quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

HOMBRIDADE = Semelhança a Cristo!




Temos percebido o quanto nossa geração tem sofrido uma séria crise de identidade e de senso de destino. É triste ver uma geração que não sabe o que deve fazer ou onde está indo. Mas, graças à infinita misericórdia e amor do Senhor, homens e mulheres ao redor do mundo tem se levantado para lutar contra isso. Porém, ainda há algo profundamente decadente em nossa sociedade, que precisa ser urgentemente restaurado: a HOMBRIDADE. Homens que entendam o que é ser um Verdadeiro HOMEM, e que queiram e se dediquem a sê-lo.
Há não muitos dias, uma amiga muito querida, evangélica e serva de Deus, uma mulher transformada pelo Senhor, apesar de sua pouca idade (20 anos), casada há cerca de 2 anos com um homem também cristão e temente a Deus, me falava sobre sua luta pela sobrevivência de seu casamento. Há pouco tempo, ela tinha saído de casa e estava convicta de que deveria se separar de vez de seu esposo, mas acabou participando do Seminário Veredas Antigas 1, onde o Senhor pôde tratá-la e ensiná-la sobre qual a vontade dEle para o relacionamento matrimonial. Então, ela voltou pra casa, totalmente disposta a amar seu esposo e lutar por seu matrimônio, e sou testemunha do quanto ela estava disposta a exercer seu papel de mulher, sendo submissa a seu marido, moderada em suas atitudes, sábia e tudo mais. Ela é uma grande mulher de Deus, e sei que ela havia entendido o que deveria acontecer em seu lar. Porém, havia um grande problema: o seu marido não o havia entendido! Ele não entendia que todo casamento precisa de um HOMEM, de um LÍDER e SACERDOTE, e que ELE havia sido designado por Deus para exercer esses papéis – e não a sua esposa! Mas, o que acontecia era exatamente o contrário – sua esposa estava sendo obrigada a assumir a liderança do lar, porque ele não se dispunha a isso (e ele já estava sendo indicado por seu pastor para assumir a liderança de uma igreja em outro país!). A conclusão de minha amiga, recentemente, era de que não havia mais jeito, que ela já havia conversado com ele sobre sua posição de homem dentro de casa, mas ele não entendia. E ela lamentava algo que a maioria das mulheres de nossa geração (e, talvez, até mesmo da geração passada) está a lamentar: “Eu casei pra ter um marido, Aline, e não um filho!”.
Foi chocante ouvir este comentário, e mais chocante ainda ver que ela tinha razão. Porém, ainda mais arrasador foi, ao repassar mentalmente as figuras dos rapazes que conheço, hoje, chegar à conclusão de que essa tem sido a realidade da maioria deles. A sociedade tem ensinado os rapazes a serem eternos MENINOS, e nunca verdadeiros HOMENS. Não encontramos mais HOMENS de verdade, que saibam exercer suas posições, que tenham seriedade e responsabilidade suficientes para assumir suas falhas e trabalhar nelas, para estar à frente, que tenham sabedoria e discernimento em Deus, que orem por suas esposas, leiam a Palavra e a ensine às mulheres com quem casaram (ou pretendem casar), que tenham coragem pra tomar decisões e assumir suas conseqüências. Não temos mais encontrado homens assim. Homens que tenham coragem de dizer não às suas esposas quando elas estão erradas, e exortá-las em amor, e ensiná-las também a exercer seus papéis de mulheres.
É triste ver igrejas cheias de mulheres, as quais estão à frente de todas as atividades, o que ocorre dentro de 90% das famílias também, e na sociedade em geral, enquanto os homens acham-se isentos de responsabilidades, deixando de participar de todas as coisas. No entanto, as mulheres precisam de homens que PARTICIPEM, que AJAM, que tomem atitudes e posições! Estar ao lado de um homem que ESQUECEU DE CRESCER, de AMADURECER é algo extremamente frustrante para uma mulher! Acho que não é preciso lembrar, mas ainda assim gostaria de salientar como a ciência tem demonstrado que as mulheres amadurecem muito mais rápido que os homens, em todos os sentidos. Elas tendem a se tornar mais sérias e comprometidas antes que eles, e isso piora bastante o quadro. Porque, se os homens já tendem a amadurecer mais tarde e eles ainda não tem a menor idéia sobre como deve ser o caráter de um HOMEM e que virtudes e características ele deve desenvolver, temos uma situação drástica! Além disso, as mulheres geralmente têm uma sensibilidade para perceber quando as coisas estão erradas (o que Craig Hill chama de “mensagens relacionais”) muito mais aguçada do que os homens. Assim, é muito comum ver casamentos em crise nos quais as mulheres dizem que já não sabem mais o que fazer, que o casamento já não tem jeito e a situação está insustentável, enquanto os maridos, quando questionados sobre isso, simplesmente comentam: “Bom, nós temos alguns desentendimentos, mas nada sério. Acho que, no geral, estamos indo bem”. Não é proposital, é apenas que homens e mulheres são diferentes! Mas, se os homens não se empenham em desenvolver um caráter de HOMBRIDADE, então fica muito mais difícil superar essas diferenças, as quais acabaram trazendo quadros como este da minha amiga.
Então, resolvi reler um livro que está entre meus prediletos, ainda que não tenha sido escrito para mim: “Homem ao Máximo”, de Edwin Louis Cole. É um livro que fala exatamente sobre essas questões, sobre HOMBRIDADE – o caráter que todos os homens deveriam desenvolver. O li pra tentar entender esta crise que os homens desta geração têm passado, e saber, mais profundamente, o que esperar de meu futuro esposo. Fiquei encantada com todas as coisas que li. Comprei o livro pro meu pai, mas sou eu quem está lendo! =P Se pudesse indicar apenas UM livro para cada rapaz desta, e também da antiga, geração ler, indicaria esse. Rapazes que eventualmente estejam por aqui, por favor, façam o possível pra lê-lo. Moças, não deixem de indicá-lo aos rapazes que vocês conhecem, ou mesmo dar de presente a eles, e o leiam também, seus padrões de hombridade certamente serão alterados.
Assim, gostaria de deixar alguns trechos do livro, especialmente, para os rapazes, mas também para as moças, na esperança de que este padrão de HOMBRIDADE e MASCULINIDADE possa ser restaurado nesta e nas próximas gerações. O mundo precisa disso!
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Trechos do livro “Homem ao Máximo”, de Edwin Louis Cole:
“O plano de Deus é que alguém assuma o comando. Homens, isso é com vocês! Em Efésios 5:23, a Bíblia afirma que o homem é o cabeça da casa, e o compara a Cristo, o cabeça da igreja. Trata-se de uma comparação com implicações muito sérias para os homens. A verdade é que, assim como Cristo é o Salvador da igreja e é nele que seus membros encontram solução para os seus problemas, assim também é o homem para a família. As soluções para os problemas da família devem vir dele”

“Quem não se dispuser a assumir a culpa de seus pecados e a pedir perdão, nunca será um verdadeiro homem”

“Quem não se perdoa depois de Deus já havê-lo perdoado, está querendo ser melhor do que ele. Esquecer o passado de forma sábia é sinal de maturidade. Isso é essencial àquele que deseja ser um verdadeiro homem”

“Ele (Jesus) foi um homem de liderança firme e destemida, que derrotou Satanás, expulsou demônios, deu ordens à natureza e censurou os hipócritas. Era detentor de um caráter nobre, com todas as virtudes possíveis, um caráter que o mesmo Espírito Santo que habitou nele pode recriar em nós. Deus deseja reproduzir esse caráter masculino em todos os homens”

“O reino de Deus se assenta sobre a verdade, e não sobre os sentimentos humanos. E é assim também que se tomam decisões”

“Uma característica do verdadeiro homem é justamente a capacidade de tomar decisões”
“Coragem de tomar decisões. Firmeza. Liderança. São as características de um homem de verdade”
“Os homens precisam assumir plena responsabilidade por suas decisões. Aceitar plena responsabilidade é a maior prova de maturidade. E a maturidade é o aval do verdadeiro homem”
“As mulheres podem ser espirituais; mas a força sempre vem do homem. A força de uma igreja, de uma família, de uma nação vai depender da força de seus homens. Homens, vocês são responsáveis. Não há como escapar disso. O que Deus requer dos homens é que todos sejam homens de verdade”
“Em toda casa há um sacerdote. Deus determinou que o homem exerça essa função. Homens, vocês são o sacerdote da família, quer tenham estudado teologia ou não. Meu amigo, você é o sacerdote, quer creia nisso ou não; quer assuma essa missão e a pratique, ou a ignore. É tarefa do sacerdote, além de servir a Deus, ministrar espiritualmente àqueles que foram confiados aos seus cuidados. Isso não significa que a família só vem a Deus através do homem. Mas, como sacerdote, o homem tem de ministrar à esposa e aos filhos”
“A questão de hombridade não é mero discurso; é um modo de viver”
“A igreja moderna não fala de coragem aos homens, nem a exige deles. Muitos pastores já descobriram que é bem mais fácil pregar para mulheres, trabalhar com elas e com as organizações femininas, do que com homens. (...) É por isso que em muitas igrejas hoje o número de mulheres é expressivamente maior do que o de homens. Essa também é a razão por que a sociedade matriarcal vai assumindo o lugar da patriarcal. A coragem é a virtude, qualidade ou atributo que capacita o homem a enfrentar a desaprovação de outros, a perseguição, o medo, o fracasso e até a morte como verdadeiro homem. É preciso muita coragem para se encarar a realidade”
“Se entrar nisso, não saia! E se for para sair, é melhor não entrar!”

“Hombridade não tem nada a ver com tamanho físico, mas tudo a ver com caráter, com o espírito. Os jovens de hoje precisam de pais “fortes e corajosos”. Precisam de heróis, de josués que reafirmem: “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Js. 24:15). Precisam de Daniéis, capazes de encarar os leões juristas de nossos dias e fechar-lhes a boca, para que parem de proferir palavras arrogantes contra Deus”

“E. M. Bounds disse o seguinte: “Os métodos de Deus são os homens”. Enquanto os homens procuram melhorar seus métodos, Deus procura homens melhores”
“Nada substitui o exemplo paterno. Filhos precisam é de um pai, não de um anjo da guarda. Bom seria que tivessem um pai de verdade, e não apenas um acessório opcional de luxo, como acontece em alguns casos”
“O maior bem que um pai pode fazer a um filho é amar a mãe dele. (...) uma coisa posso dizer: assim que comecei a tratar Nancy como co-herdeira, e a valorizá-la em vez de depreciá-la, a a educação dos filhos tornou-se bem mais fácil”
“O homem é o cabeça. Sua principal responsabilidade, seu ministério sacerdotal, é conduzir a família em justiça. Quem negligencia esse dever por covardia, para se entregar a prazeres pessoais, ou por ser irresponsável, está pecando. Isso é pecado”
“Portanto o homem da casa é o seu líder, “mordomo”, sacerdote, ministro e conselheiro. Ele tem de ser para a família tudo que Cristo é para a Igreja. Uma missão e tanto! Por isso é necessário que ele seja homem. E é por isso também que ele precisa ser homem em todo o seu potencial”
“Ele estava sendo desafiado a ir buscar no fundo de seu caráter todos os atributos de um verdadeiro homem: sinceridade, verdade, fé, humildade, coragem, amor e graça”

“Ser um homem em todo o seu potencial não acontece como num passe de mágica; é um processo. Não existe varinha de condão que possa produzir essa condição em nós num abrir e fechar de olhos, não. É edificada passo a passo, camada a camada, ponto a ponto, preceito a preceito, decisão a decisão”
“Por favor, diga aos homens, onde o senhor for pregar, que nós, mulheres, queremos que eles assumam a liderança do lar em todos os aspectos, principalmente nessa questão de orar e estudar a Palavra de Deus. Se ele se dispusesse a mudar e a assumir a liderança, eu o amaria ainda mais. Por favor, não me entenda mal. Não é que eu não ame meu marido; eu o amo. Mas é que desejo demais que ele assuma essa posição de liderança que é dele. Não quero tomar a iniciativa. Não seria certo. Sei que muitas mulheres o fazem, mas não acho isso certo. (...) Por favor, por favor, diga aos homens deste país que nós queremos que eles sejam homens”
(Palavras de uma esposa de um líder cristão, em aconselhamento com Edwin L.C., autor do livro)

domingo, 27 de dezembro de 2009

Homens X Mulheres: A Ciência confirma!

 Ontem eu estava sem muito o que fazer, então resolvi procurar um livro pra ler.
Fui pesquisar na nossa estante de livros, o que poderia ser interessante. E encontrei "Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor", de Allan e Barbara Pease.
Eu sei que o título não parece muito promissor (e, rapazes, não concordo com estas generalizações, só pra constar!), mas, como o tema "diferenças entre homens e mulheres" sempre me chamou muita atenção, resolvi ler. Na verdade, acho que eu já o havia lido antes, porque sempre leio livros sobre essa temática, e aqui em casa de vez em quando surge uma novidade relacionada. Mas, comecei a ler de novo.
E, logo no início do livro, tive uma grata surpresa, ao ver o que a ciência tem descoberto e passado a defender a respeito das diferenças tamanhas entre os sexos. Fiquei tão agraciada e feliz ao ver que tudo aquilo que a Palavra de Deus sempre defendeu e declarou como verdade, e que tem sido tão condenado e discriminado pela sociedade que considera os conceitos bíblicos como algo ultrapassado, é exatamente o que a Ciência está passando a redescobrir neste nosso século.
Eu fiquei, sinceramente, abismada, surpresa e imensamente satisfeita ao ver tudo aquilo que as Sagradas Escrituras pregam sendo abordado e explicado em alguns comentários deste livro. Os autores consideram tudo isso como coisas do cérebro, hormônios e resultados orgânicos. Mas, nós sabemos que a verdade é que foi DEUS quem fez homens e mulheres diferentes, segundo a SUA vontade, para que cada um cumpra um propósito especificamente traçado para si!
Compartilho com vocês, então, alguns trechos interessantissimos deste livro. Espero que vocês gostem tanto quanto eu gostei!
Até mesmo os cientistas tem percebido os danos que o abandono do padrão que o Senhor determinou para homens e mulheres tem trazido para a sociedade moderna! Que nós, enquanto seguidores de Cristo, possamos entender isso também!
[Obs: os trechos entre colchetes, com negrito e em vermelho são comentários e opiniões minhas, não dos autores do livro!]
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“A questão fundamental aqui é simples: homens e mulheres são diferentes. Nem melhores nem piores – apenas diferentes. Cientistas, antropólogos e sociobiólogos sabem disso há anos, mas têm também a dolorosa certeza de que afirmar publicamente suas conclusões em um mundo politicamente correto como o nosso poderia transformá-los em verdadeiros párias de uma sociedade determinada a acreditar que homens e mulheres têm as mesmas habilidades, aptidões e potenciais – justamente quando a ciência começa a provar o contrário.



Aonde isso nos leva? Individualmente, a relacionamentos difíceis, penosos, infelizes. Como sociedade, a um terreno extremamente acidentado. Só o entendimento das diferenças entre homens e mulheres vai nos permitir começar a desenvolver nossa força coletiva – em lugar das fraquezas individuais” (p. 10)

Tipos de trabalho diferentes



"Homens e mulheres evoluíram de modos diferentes porque tinha de ser assim [eu diria: porque DEUS planejou que fosse assim!]. Os homens caçavam, as mulheres ficavam com o grupo. Os homens protegiam, as mulheres cuidavam. Como resultado, seus corpos e cérebros tomaram rumos diversos no processo de evolução e se transformaram para se adaptarem melhor às suas funções específicas. Os homens se tornaram mais altos e mais fortes que a maioria das mulheres, e seus cérebros se desenvolveram para cumprir as tarefas que lhes cabiam. As mulheres ficavam satisfeitas de ver seus homens saírem para trabalhar enquanto elas mantinham o fogo aceso na caverna. Seus cérebros, então, evoluíram para atender às funções que precisavam desempenhar.



Assim, por milhares de anos, as estruturas dos cérebros de homens e mulheres foram se formando de maneiras diferentes. Hoje em dia, sabemos que homens e mulheres processam a informação de modos distintos. Pensam diferente. Têm crenças, percepções, prioridades e comportamentos diversos. Desconhecer este fato é uma receita certa de confusão, sofrimento e desilusão para toda a vida” (p.16)





As pesquisas comprovam



"Durante a maior parte do século XX, essas diferenças foram explicadas pelo condicionamento social, ou seja: somos como somos por causa das atitudes de nossos pais e professores que, por sua vez, refletem as atitudes da sociedade em que vivem. Meninas se vestem de rosa e ganham bonecas de presente, meninos se vestem de azul e ganham uniformes de jogadores de futebol. Mocinhas são tocadas e acariciadas, rapazes levam tapas nas costas e aprendem que homem não chora. Até recentemente, acreditava-se que quando uma criança nasce sua mente é uma página em branco, onde os educadores imprimem suas escolhas e preferências. Recentes estudos de biologia mostram, porém, um panorama completamente novo e apontam os hormônios e o cérebro [eu diria, a grande e totalmente sábia Mão de Deus determinando nossas características sexuais primordiais] como os principais responsáveis por nossas atitudes, preferências e comportamento. Isso quer dizer que, ainda que criados em uma ilha deserta, sem uma sociedade organizada ou pais que os influenciasse, meninos competiriam física e mentalmente entre eles, formando grupos com hierarquia, e meninas trocariam toques e carinhos, se tornariam amigas e brincariam de bonecas.” (p.18)




[A história em sua origem]



“Era uma vez, há muito, muito tempo, homens e mulheres vivendo juntos, felizes e trabalhando em harmonia. O homem a cada dia arriscava sua vida em um mundo perigoso e hostil, caçando para levar alimento à sua mulher e filhos e enfrentando inimigos e animais selvagens. Desenvolveu o senso de direção e a pontaria, tornando-se capaz de localizar a caça, atingi-la, mesmo em movimento, e levá-la até o lugar onde vivia. A definição de seu trabalho era simples: caçador de comida. Isso era tudo o que se exigia dele. [eu diria: é claro que não acredito que os homens devem se preocupar UNICAMENTE E EXCLUSIVAMENTE com este seu papel principal, excluindo qualquer outra forma de atribuição, primordialmente realizada pela mulher, como será mencionado abaixo]



A mulher, por seu lado, se sentia valorizada ao ver o homem expor a vida pela família. Homem de sucesso era aquele que conseguia bastante comida, e sua auto-estima dependia do reconhecimento da mulher aos seus esforços. A família só esperava que ele cumprisse suas tarefas de caçador e protetor – nada mais [o que não quer dizer que ele não poderia, ou até mesmo deveria, participar também das atividades de casa – mas este não era seu papel principal, e a mulher sabia disso, e ambos se regozijavam, cada um com sua função]. Não era preciso “repensar o relacionamento” e ninguém lhe pedia para levar o lixo para fora nem trocar as fraldas do bebê.



O papel da mulher era também muito claro. A necessidade de ser uma perpetuadora da espécie apontou a direção em que devia evoluir e as habilidades a desenvolver para cumprir suas funções. Precisava ser capaz de detectar sinais que indicassem a aproximação do perigo, ter excelente senso de direção a curta distância, orientando-se por detalhes da paisagem para encontrar o caminho [era ela quem colhia os frutos ao redor da casa] e, com sua extraordinária sensibilidade, identificar pequenas mudanças na aparência e no comportamento das crianças e adultos. Tudo muito simples: ele era o caçador da comida, ela a guardiã da cria. [Amei isso! xD]



A mulher passava o dia cuidando das crianças, colhendo frutos e sementes e se relacionando com as outras mulheres do grupo. Não tinha que se preocupar com a parte principal do abastecimento de comida, e seu sucesso estava ligado à capacidade de manter a vida em família. Sua auto-estima dependia do valor que o homem dava a suas habilidades de zeladora e mãe. Ter filhos era um ato mágico, sagrado mesmo, como se só ela conhecesse o segredo da vida. Ninguém esperava que fosse caçar, enfrentar inimigos ou trocar lâmpadas.



A sobrevivência era difícil, mas o relacionamento era fácil. [Linda frase!] Assim foi por centenas de milhares de anos. Ao fim de cada dia, os caçadores voltavam com os animais abatidos, que eram divididos igualmente, e todos comiam juntos na caverna onde viviam. Cada homem entregava parte da caça à mulher, que, em troca, lhe dava frutos e sementes.



Depois de comer, os homens sentavam ao redor da fogueira, contavam histórias, faziam brincadeiras e riam. Era uma versão pré-histórica da contínua troca de canais com o controle remoto ou da total concentração na leitura do jornal. Estavam exaustos depois de tanto esforço e precisavam se recuperar para caçar novamente no dia seguinte. As mulheres continuariam a cuidar das crianças e a garantir o descanso e a alimentação dos homens. Cada um apreciava o que o outro fazia – eles não eram considerados preguiçosos nem elas se sentiam como criadas oprimidas.



Esses rituais e comportamentos simples ainda são encontrados em civilizações primitivas, em lugares como Bornéu, parte da África e Indonésia e entre alguns aborígines australianos, maoris da Nova Zelândia e inuits do Canadá e Groelândia. Nessas culturas, cada pessoa conhece e entende seu papel. Os homens admiram as mulheres e as mulheres admiram os homens. Cada um reconhece no outro uma contribuição única para a sobrevivência e o bem-estar da família. Mas, para quem vive nos modernos países civilizados, essas regras antigas foram abandonadas. O caos, a confusão e a infelicidade tomaram seu lugar



A família não mais depende unicamente do homem para sua sobrevivência e não se espera mais que a mulher fique em casa exercendo as funções de mãe e zeladora. Pela primeira vez na história da espécie humana, a maior parte dos homens e mulheres se confunde na hora de definir suas atividades. Você faz parte da primeira geração a ter de encarar situações que seus antepassados nunca conheceram. Pela primeira vez, buscamos em nossos parceiros amor, romance e realização pessoal, já que a sobrevivência, garantida para muitos pela estrutura da sociedade moderna através de fundos de pensão, aposentadorias, leis de proteção ao consumidor e várias instituições governamentais, não é prioritária. (...)



Se você nasceu antes de 1960, é bem possível que tenha crescido vendo seus pais se relacionarem segundo os antigos princípios de sobrevivência entre homem e mulher. Eles repetiam o comportamento que aprenderam com os pais deles, que, por sua vez, imitaram os pais deles, que copiaram os pais deles, e assim por diante, até chegar ao povo das cavernas com seus papéis claramente definidos.



Agora as regras mudaram completamente, e seus pais não sabem como ajudar. O índice de divórcios entre os casamentos recentes está em torno de 50 por cento e, se levarmos em conta as uniões não oficializadas e os relacionamentos entre gays, a verdadeira taxa sobe para 70 por cento.” (p.21-23)

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"Os teus filhos edificarão as antigas ruínas; Levantarás os fundamentos de muitas gerações e serás chamado reparador de brechas e restaurador de veredas, para que o país se torne habitável" (Isaías 58:12)

É pra isso que temos sido chamados! Para reparar as brechas de nossa geração e para restaurar as veredas eternas de Deus, que tem sido perdidas! Que a Verdade Eterna do Senhor seja pregada e conhecida em todo o mundo!

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Amor II...

Mais uma música...

Linda...

Que retrata tão bem o Amor que precisamos aprender com Jesus!

I'm trying...

Paz!

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Humano Demais – Pe. Fábio de Melo




Eu fico tentando compreender
O que nos Teus olhos pôde ver
Aquela mulher na multidão
Que já condenada acreditou
Que ainda havia o que fazer
Que ainda restara algum valor
E ao se prender em Teu olhar
Por certo haveria de vencer


E assim fizeste a vida
Retornar aos olhos dela
E quem antes condenava
Se percebe pecador
Teu amor desconcertante
Força que conserta o mundo
Eu confesso não saber compreender


Sou humano demais pra compreender
Humano demais pra entender
Este jeito que escolheste de amar quem não merece
Sou humano demais pra compreender
Humano demais pra entender
Que aqueles que escolheste e tomaste pela mão
Geralmente eu não os quero do meu lado



Eu fico surpreso ao ver-te assim
Trocando os santos por Zaqueu
E tantos doutores por Simão
Alguns sacerdotes por Mateus
E, mesmo na cruz, em meio à dor
Um gesto revela quem Tu és
Te tornas amigo do ladrão
Só pra lhe roubar o coração



E assim foste o contrário,
O avesso do avesso
E por mais que eu me esforce
Não sei bem se Te conheço
Tu enxergas o profundo
Eu insisto em ver a margem
Quando vês o coração
Eu vejo a imagem



Sou humano demais pra compreender
Humano demais pra entender
Este jeito que escolheste de amar, quem não merece
Sou humano demais pra compreender
Humano demais pra entender, que aqueles que escolheste
E tomaste pela mão geralmente eu não os quero do meu lado"

sábado, 5 de dezembro de 2009

Amor...


Olá, pessoal!

Peço desculpas pelo sumiço, é que estive muito enrolada com compromissos nesta última semana e, pra piorar, a internet de casa não estava funcionando, então, não pude escrever mais.

Infelizmente, hoje também não terei como escrever muito, apesar de que tenho muitas coisas a compartilhar aqui. Vou tentar começar a fazê-lo um pouquinho hoje.

Desde o último post, passei uns dias sem muito direcionamento de Deus, sem receber o que estava no coração do Senhor, pelo fato de não estar colocando meu coração a disposição de Deus pra isso. No entanto, já há uns 5 dias, pude voltar a ouvir o Espírito Santo falando em meu coração.

Depois explico exatamente porque, mas tenho sido muito ministrada a respeito do AMOR.

Não o amor romântico, sobre o qual costumamos abordar com alguma frequência por aqui. Mas o AMOR de Deus por cada um de nós, e o nosso AMOR pelos outros!

E estive assistindo a um DVD de show de um padre chamado Fábio de Melo, e, na reflexão de uma das músicas, ele fez um belíssimo comentário que fala sobre o que eu estava sentindo e entendendo, reflexão esta que gostaria de transcrever aqui no blog. Desconsiderando questões teológicas ou poéticas, espero que estes pensamentos possam abençoá-los como me abençoou!

O fato é que precisamos repensar o Amor que temos vivido cotidianamente, com cada pessoa com quem podemos conviver... Este é o maior Mandamento, e o maior desafio da vida!

A Paz!

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"Uma das coisas que eu acho fascinante em Jesus é a capacidade que ele tinha de encontrar, no meio da multidão, as pessoas. Quando ele era capaz de reconhecer, em cima de uma árvore, um homem e descobrir nele um amigo. Bonita, né, uma amizade que nasce a partir da precariedade? Quando você chega desprevenido, o outro viu o que você tem de pior e, mesmo assim, ele se apaixonou por você. Amor concreto, cotidiano, diário. Jesus se apaixonava assim pelas pessoas. E as tornava suas amigas, trazia pra perto Dele. É fascinante olhar pra capacidade que esse homem, que esse Deus tem de investigar a miséria do outro e encontrar a pedra preciosa que tá escondida. Isso é Páscoa. Isso é Ressurreição. É quando, no sepulcro do nosso coração, alguém descobre um fio de vida e, ao puxar esse fio de vida, faz com que a gente se torne melhor. Ô, minha gente, não há nada mais bonito do que você ser achado quando você está perdido. Não há nada mais bonito do que você ser encontrado no momento em que você não sabe para onde ir, nem onde está. O amor humano tem a capacidade de ser amor de Deus na nossa vida por causa disso: porque ele nos elege. Por isso que é bom a gente ter amigos. Porque, na verdade, as pessoas amigas, elas antecipam no tempo aquilo que nós acreditamos ser eterno. Quando elas são capazes de olhar pra nós e descobrir o que temos de bonito, mas que às vezes costuma ficar escondido por trás daquilo que é precário. Por isso que eu agradeço muito a Deus pelos amigos que eu tenho, pelas pessoas que descobriram o que eu tenho de pior, alguma coisinha que eu tenho de bom e, mesmo assim, continuam do meu lado - me ajudando a ser gente, me ajudando a ser mais de Deus, ajudando a buscar dentro de mim a essência boa que a gente acredita que Deus esqueceu em cada um de nós..." (Pe. Fábio de Melo)

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"[...] pelas pessoas que descobriram o que eu tenho de pior, alguma coisinha que eu tenho de bom e, mesmo assim, continuam do meu lado..."

Isso é amor! Sim, é muito bom termos amigos assim! Mas que nós também possamos, dia após dia, aprender a ser amigos assim! A descobrir o que as pessoas tem de pior, mas ter também a capacidade de encontrar a pedra preciosa que está escondida em algum lugar, e amá-las assim, e continuar do lado delas! Amar não pelo que as pessoas fazem, mas por quem elas são...