quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

HOMBRIDADE = Semelhança a Cristo!




Temos percebido o quanto nossa geração tem sofrido uma séria crise de identidade e de senso de destino. É triste ver uma geração que não sabe o que deve fazer ou onde está indo. Mas, graças à infinita misericórdia e amor do Senhor, homens e mulheres ao redor do mundo tem se levantado para lutar contra isso. Porém, ainda há algo profundamente decadente em nossa sociedade, que precisa ser urgentemente restaurado: a HOMBRIDADE. Homens que entendam o que é ser um Verdadeiro HOMEM, e que queiram e se dediquem a sê-lo.
Há não muitos dias, uma amiga muito querida, evangélica e serva de Deus, uma mulher transformada pelo Senhor, apesar de sua pouca idade (20 anos), casada há cerca de 2 anos com um homem também cristão e temente a Deus, me falava sobre sua luta pela sobrevivência de seu casamento. Há pouco tempo, ela tinha saído de casa e estava convicta de que deveria se separar de vez de seu esposo, mas acabou participando do Seminário Veredas Antigas 1, onde o Senhor pôde tratá-la e ensiná-la sobre qual a vontade dEle para o relacionamento matrimonial. Então, ela voltou pra casa, totalmente disposta a amar seu esposo e lutar por seu matrimônio, e sou testemunha do quanto ela estava disposta a exercer seu papel de mulher, sendo submissa a seu marido, moderada em suas atitudes, sábia e tudo mais. Ela é uma grande mulher de Deus, e sei que ela havia entendido o que deveria acontecer em seu lar. Porém, havia um grande problema: o seu marido não o havia entendido! Ele não entendia que todo casamento precisa de um HOMEM, de um LÍDER e SACERDOTE, e que ELE havia sido designado por Deus para exercer esses papéis – e não a sua esposa! Mas, o que acontecia era exatamente o contrário – sua esposa estava sendo obrigada a assumir a liderança do lar, porque ele não se dispunha a isso (e ele já estava sendo indicado por seu pastor para assumir a liderança de uma igreja em outro país!). A conclusão de minha amiga, recentemente, era de que não havia mais jeito, que ela já havia conversado com ele sobre sua posição de homem dentro de casa, mas ele não entendia. E ela lamentava algo que a maioria das mulheres de nossa geração (e, talvez, até mesmo da geração passada) está a lamentar: “Eu casei pra ter um marido, Aline, e não um filho!”.
Foi chocante ouvir este comentário, e mais chocante ainda ver que ela tinha razão. Porém, ainda mais arrasador foi, ao repassar mentalmente as figuras dos rapazes que conheço, hoje, chegar à conclusão de que essa tem sido a realidade da maioria deles. A sociedade tem ensinado os rapazes a serem eternos MENINOS, e nunca verdadeiros HOMENS. Não encontramos mais HOMENS de verdade, que saibam exercer suas posições, que tenham seriedade e responsabilidade suficientes para assumir suas falhas e trabalhar nelas, para estar à frente, que tenham sabedoria e discernimento em Deus, que orem por suas esposas, leiam a Palavra e a ensine às mulheres com quem casaram (ou pretendem casar), que tenham coragem pra tomar decisões e assumir suas conseqüências. Não temos mais encontrado homens assim. Homens que tenham coragem de dizer não às suas esposas quando elas estão erradas, e exortá-las em amor, e ensiná-las também a exercer seus papéis de mulheres.
É triste ver igrejas cheias de mulheres, as quais estão à frente de todas as atividades, o que ocorre dentro de 90% das famílias também, e na sociedade em geral, enquanto os homens acham-se isentos de responsabilidades, deixando de participar de todas as coisas. No entanto, as mulheres precisam de homens que PARTICIPEM, que AJAM, que tomem atitudes e posições! Estar ao lado de um homem que ESQUECEU DE CRESCER, de AMADURECER é algo extremamente frustrante para uma mulher! Acho que não é preciso lembrar, mas ainda assim gostaria de salientar como a ciência tem demonstrado que as mulheres amadurecem muito mais rápido que os homens, em todos os sentidos. Elas tendem a se tornar mais sérias e comprometidas antes que eles, e isso piora bastante o quadro. Porque, se os homens já tendem a amadurecer mais tarde e eles ainda não tem a menor idéia sobre como deve ser o caráter de um HOMEM e que virtudes e características ele deve desenvolver, temos uma situação drástica! Além disso, as mulheres geralmente têm uma sensibilidade para perceber quando as coisas estão erradas (o que Craig Hill chama de “mensagens relacionais”) muito mais aguçada do que os homens. Assim, é muito comum ver casamentos em crise nos quais as mulheres dizem que já não sabem mais o que fazer, que o casamento já não tem jeito e a situação está insustentável, enquanto os maridos, quando questionados sobre isso, simplesmente comentam: “Bom, nós temos alguns desentendimentos, mas nada sério. Acho que, no geral, estamos indo bem”. Não é proposital, é apenas que homens e mulheres são diferentes! Mas, se os homens não se empenham em desenvolver um caráter de HOMBRIDADE, então fica muito mais difícil superar essas diferenças, as quais acabaram trazendo quadros como este da minha amiga.
Então, resolvi reler um livro que está entre meus prediletos, ainda que não tenha sido escrito para mim: “Homem ao Máximo”, de Edwin Louis Cole. É um livro que fala exatamente sobre essas questões, sobre HOMBRIDADE – o caráter que todos os homens deveriam desenvolver. O li pra tentar entender esta crise que os homens desta geração têm passado, e saber, mais profundamente, o que esperar de meu futuro esposo. Fiquei encantada com todas as coisas que li. Comprei o livro pro meu pai, mas sou eu quem está lendo! =P Se pudesse indicar apenas UM livro para cada rapaz desta, e também da antiga, geração ler, indicaria esse. Rapazes que eventualmente estejam por aqui, por favor, façam o possível pra lê-lo. Moças, não deixem de indicá-lo aos rapazes que vocês conhecem, ou mesmo dar de presente a eles, e o leiam também, seus padrões de hombridade certamente serão alterados.
Assim, gostaria de deixar alguns trechos do livro, especialmente, para os rapazes, mas também para as moças, na esperança de que este padrão de HOMBRIDADE e MASCULINIDADE possa ser restaurado nesta e nas próximas gerações. O mundo precisa disso!
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Trechos do livro “Homem ao Máximo”, de Edwin Louis Cole:
“O plano de Deus é que alguém assuma o comando. Homens, isso é com vocês! Em Efésios 5:23, a Bíblia afirma que o homem é o cabeça da casa, e o compara a Cristo, o cabeça da igreja. Trata-se de uma comparação com implicações muito sérias para os homens. A verdade é que, assim como Cristo é o Salvador da igreja e é nele que seus membros encontram solução para os seus problemas, assim também é o homem para a família. As soluções para os problemas da família devem vir dele”

“Quem não se dispuser a assumir a culpa de seus pecados e a pedir perdão, nunca será um verdadeiro homem”

“Quem não se perdoa depois de Deus já havê-lo perdoado, está querendo ser melhor do que ele. Esquecer o passado de forma sábia é sinal de maturidade. Isso é essencial àquele que deseja ser um verdadeiro homem”

“Ele (Jesus) foi um homem de liderança firme e destemida, que derrotou Satanás, expulsou demônios, deu ordens à natureza e censurou os hipócritas. Era detentor de um caráter nobre, com todas as virtudes possíveis, um caráter que o mesmo Espírito Santo que habitou nele pode recriar em nós. Deus deseja reproduzir esse caráter masculino em todos os homens”

“O reino de Deus se assenta sobre a verdade, e não sobre os sentimentos humanos. E é assim também que se tomam decisões”

“Uma característica do verdadeiro homem é justamente a capacidade de tomar decisões”
“Coragem de tomar decisões. Firmeza. Liderança. São as características de um homem de verdade”
“Os homens precisam assumir plena responsabilidade por suas decisões. Aceitar plena responsabilidade é a maior prova de maturidade. E a maturidade é o aval do verdadeiro homem”
“As mulheres podem ser espirituais; mas a força sempre vem do homem. A força de uma igreja, de uma família, de uma nação vai depender da força de seus homens. Homens, vocês são responsáveis. Não há como escapar disso. O que Deus requer dos homens é que todos sejam homens de verdade”
“Em toda casa há um sacerdote. Deus determinou que o homem exerça essa função. Homens, vocês são o sacerdote da família, quer tenham estudado teologia ou não. Meu amigo, você é o sacerdote, quer creia nisso ou não; quer assuma essa missão e a pratique, ou a ignore. É tarefa do sacerdote, além de servir a Deus, ministrar espiritualmente àqueles que foram confiados aos seus cuidados. Isso não significa que a família só vem a Deus através do homem. Mas, como sacerdote, o homem tem de ministrar à esposa e aos filhos”
“A questão de hombridade não é mero discurso; é um modo de viver”
“A igreja moderna não fala de coragem aos homens, nem a exige deles. Muitos pastores já descobriram que é bem mais fácil pregar para mulheres, trabalhar com elas e com as organizações femininas, do que com homens. (...) É por isso que em muitas igrejas hoje o número de mulheres é expressivamente maior do que o de homens. Essa também é a razão por que a sociedade matriarcal vai assumindo o lugar da patriarcal. A coragem é a virtude, qualidade ou atributo que capacita o homem a enfrentar a desaprovação de outros, a perseguição, o medo, o fracasso e até a morte como verdadeiro homem. É preciso muita coragem para se encarar a realidade”
“Se entrar nisso, não saia! E se for para sair, é melhor não entrar!”

“Hombridade não tem nada a ver com tamanho físico, mas tudo a ver com caráter, com o espírito. Os jovens de hoje precisam de pais “fortes e corajosos”. Precisam de heróis, de josués que reafirmem: “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Js. 24:15). Precisam de Daniéis, capazes de encarar os leões juristas de nossos dias e fechar-lhes a boca, para que parem de proferir palavras arrogantes contra Deus”

“E. M. Bounds disse o seguinte: “Os métodos de Deus são os homens”. Enquanto os homens procuram melhorar seus métodos, Deus procura homens melhores”
“Nada substitui o exemplo paterno. Filhos precisam é de um pai, não de um anjo da guarda. Bom seria que tivessem um pai de verdade, e não apenas um acessório opcional de luxo, como acontece em alguns casos”
“O maior bem que um pai pode fazer a um filho é amar a mãe dele. (...) uma coisa posso dizer: assim que comecei a tratar Nancy como co-herdeira, e a valorizá-la em vez de depreciá-la, a a educação dos filhos tornou-se bem mais fácil”
“O homem é o cabeça. Sua principal responsabilidade, seu ministério sacerdotal, é conduzir a família em justiça. Quem negligencia esse dever por covardia, para se entregar a prazeres pessoais, ou por ser irresponsável, está pecando. Isso é pecado”
“Portanto o homem da casa é o seu líder, “mordomo”, sacerdote, ministro e conselheiro. Ele tem de ser para a família tudo que Cristo é para a Igreja. Uma missão e tanto! Por isso é necessário que ele seja homem. E é por isso também que ele precisa ser homem em todo o seu potencial”
“Ele estava sendo desafiado a ir buscar no fundo de seu caráter todos os atributos de um verdadeiro homem: sinceridade, verdade, fé, humildade, coragem, amor e graça”

“Ser um homem em todo o seu potencial não acontece como num passe de mágica; é um processo. Não existe varinha de condão que possa produzir essa condição em nós num abrir e fechar de olhos, não. É edificada passo a passo, camada a camada, ponto a ponto, preceito a preceito, decisão a decisão”
“Por favor, diga aos homens, onde o senhor for pregar, que nós, mulheres, queremos que eles assumam a liderança do lar em todos os aspectos, principalmente nessa questão de orar e estudar a Palavra de Deus. Se ele se dispusesse a mudar e a assumir a liderança, eu o amaria ainda mais. Por favor, não me entenda mal. Não é que eu não ame meu marido; eu o amo. Mas é que desejo demais que ele assuma essa posição de liderança que é dele. Não quero tomar a iniciativa. Não seria certo. Sei que muitas mulheres o fazem, mas não acho isso certo. (...) Por favor, por favor, diga aos homens deste país que nós queremos que eles sejam homens”
(Palavras de uma esposa de um líder cristão, em aconselhamento com Edwin L.C., autor do livro)

domingo, 27 de dezembro de 2009

Homens X Mulheres: A Ciência confirma!

 Ontem eu estava sem muito o que fazer, então resolvi procurar um livro pra ler.
Fui pesquisar na nossa estante de livros, o que poderia ser interessante. E encontrei "Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor", de Allan e Barbara Pease.
Eu sei que o título não parece muito promissor (e, rapazes, não concordo com estas generalizações, só pra constar!), mas, como o tema "diferenças entre homens e mulheres" sempre me chamou muita atenção, resolvi ler. Na verdade, acho que eu já o havia lido antes, porque sempre leio livros sobre essa temática, e aqui em casa de vez em quando surge uma novidade relacionada. Mas, comecei a ler de novo.
E, logo no início do livro, tive uma grata surpresa, ao ver o que a ciência tem descoberto e passado a defender a respeito das diferenças tamanhas entre os sexos. Fiquei tão agraciada e feliz ao ver que tudo aquilo que a Palavra de Deus sempre defendeu e declarou como verdade, e que tem sido tão condenado e discriminado pela sociedade que considera os conceitos bíblicos como algo ultrapassado, é exatamente o que a Ciência está passando a redescobrir neste nosso século.
Eu fiquei, sinceramente, abismada, surpresa e imensamente satisfeita ao ver tudo aquilo que as Sagradas Escrituras pregam sendo abordado e explicado em alguns comentários deste livro. Os autores consideram tudo isso como coisas do cérebro, hormônios e resultados orgânicos. Mas, nós sabemos que a verdade é que foi DEUS quem fez homens e mulheres diferentes, segundo a SUA vontade, para que cada um cumpra um propósito especificamente traçado para si!
Compartilho com vocês, então, alguns trechos interessantissimos deste livro. Espero que vocês gostem tanto quanto eu gostei!
Até mesmo os cientistas tem percebido os danos que o abandono do padrão que o Senhor determinou para homens e mulheres tem trazido para a sociedade moderna! Que nós, enquanto seguidores de Cristo, possamos entender isso também!
[Obs: os trechos entre colchetes, com negrito e em vermelho são comentários e opiniões minhas, não dos autores do livro!]
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“A questão fundamental aqui é simples: homens e mulheres são diferentes. Nem melhores nem piores – apenas diferentes. Cientistas, antropólogos e sociobiólogos sabem disso há anos, mas têm também a dolorosa certeza de que afirmar publicamente suas conclusões em um mundo politicamente correto como o nosso poderia transformá-los em verdadeiros párias de uma sociedade determinada a acreditar que homens e mulheres têm as mesmas habilidades, aptidões e potenciais – justamente quando a ciência começa a provar o contrário.



Aonde isso nos leva? Individualmente, a relacionamentos difíceis, penosos, infelizes. Como sociedade, a um terreno extremamente acidentado. Só o entendimento das diferenças entre homens e mulheres vai nos permitir começar a desenvolver nossa força coletiva – em lugar das fraquezas individuais” (p. 10)

Tipos de trabalho diferentes



"Homens e mulheres evoluíram de modos diferentes porque tinha de ser assim [eu diria: porque DEUS planejou que fosse assim!]. Os homens caçavam, as mulheres ficavam com o grupo. Os homens protegiam, as mulheres cuidavam. Como resultado, seus corpos e cérebros tomaram rumos diversos no processo de evolução e se transformaram para se adaptarem melhor às suas funções específicas. Os homens se tornaram mais altos e mais fortes que a maioria das mulheres, e seus cérebros se desenvolveram para cumprir as tarefas que lhes cabiam. As mulheres ficavam satisfeitas de ver seus homens saírem para trabalhar enquanto elas mantinham o fogo aceso na caverna. Seus cérebros, então, evoluíram para atender às funções que precisavam desempenhar.



Assim, por milhares de anos, as estruturas dos cérebros de homens e mulheres foram se formando de maneiras diferentes. Hoje em dia, sabemos que homens e mulheres processam a informação de modos distintos. Pensam diferente. Têm crenças, percepções, prioridades e comportamentos diversos. Desconhecer este fato é uma receita certa de confusão, sofrimento e desilusão para toda a vida” (p.16)





As pesquisas comprovam



"Durante a maior parte do século XX, essas diferenças foram explicadas pelo condicionamento social, ou seja: somos como somos por causa das atitudes de nossos pais e professores que, por sua vez, refletem as atitudes da sociedade em que vivem. Meninas se vestem de rosa e ganham bonecas de presente, meninos se vestem de azul e ganham uniformes de jogadores de futebol. Mocinhas são tocadas e acariciadas, rapazes levam tapas nas costas e aprendem que homem não chora. Até recentemente, acreditava-se que quando uma criança nasce sua mente é uma página em branco, onde os educadores imprimem suas escolhas e preferências. Recentes estudos de biologia mostram, porém, um panorama completamente novo e apontam os hormônios e o cérebro [eu diria, a grande e totalmente sábia Mão de Deus determinando nossas características sexuais primordiais] como os principais responsáveis por nossas atitudes, preferências e comportamento. Isso quer dizer que, ainda que criados em uma ilha deserta, sem uma sociedade organizada ou pais que os influenciasse, meninos competiriam física e mentalmente entre eles, formando grupos com hierarquia, e meninas trocariam toques e carinhos, se tornariam amigas e brincariam de bonecas.” (p.18)




[A história em sua origem]



“Era uma vez, há muito, muito tempo, homens e mulheres vivendo juntos, felizes e trabalhando em harmonia. O homem a cada dia arriscava sua vida em um mundo perigoso e hostil, caçando para levar alimento à sua mulher e filhos e enfrentando inimigos e animais selvagens. Desenvolveu o senso de direção e a pontaria, tornando-se capaz de localizar a caça, atingi-la, mesmo em movimento, e levá-la até o lugar onde vivia. A definição de seu trabalho era simples: caçador de comida. Isso era tudo o que se exigia dele. [eu diria: é claro que não acredito que os homens devem se preocupar UNICAMENTE E EXCLUSIVAMENTE com este seu papel principal, excluindo qualquer outra forma de atribuição, primordialmente realizada pela mulher, como será mencionado abaixo]



A mulher, por seu lado, se sentia valorizada ao ver o homem expor a vida pela família. Homem de sucesso era aquele que conseguia bastante comida, e sua auto-estima dependia do reconhecimento da mulher aos seus esforços. A família só esperava que ele cumprisse suas tarefas de caçador e protetor – nada mais [o que não quer dizer que ele não poderia, ou até mesmo deveria, participar também das atividades de casa – mas este não era seu papel principal, e a mulher sabia disso, e ambos se regozijavam, cada um com sua função]. Não era preciso “repensar o relacionamento” e ninguém lhe pedia para levar o lixo para fora nem trocar as fraldas do bebê.



O papel da mulher era também muito claro. A necessidade de ser uma perpetuadora da espécie apontou a direção em que devia evoluir e as habilidades a desenvolver para cumprir suas funções. Precisava ser capaz de detectar sinais que indicassem a aproximação do perigo, ter excelente senso de direção a curta distância, orientando-se por detalhes da paisagem para encontrar o caminho [era ela quem colhia os frutos ao redor da casa] e, com sua extraordinária sensibilidade, identificar pequenas mudanças na aparência e no comportamento das crianças e adultos. Tudo muito simples: ele era o caçador da comida, ela a guardiã da cria. [Amei isso! xD]



A mulher passava o dia cuidando das crianças, colhendo frutos e sementes e se relacionando com as outras mulheres do grupo. Não tinha que se preocupar com a parte principal do abastecimento de comida, e seu sucesso estava ligado à capacidade de manter a vida em família. Sua auto-estima dependia do valor que o homem dava a suas habilidades de zeladora e mãe. Ter filhos era um ato mágico, sagrado mesmo, como se só ela conhecesse o segredo da vida. Ninguém esperava que fosse caçar, enfrentar inimigos ou trocar lâmpadas.



A sobrevivência era difícil, mas o relacionamento era fácil. [Linda frase!] Assim foi por centenas de milhares de anos. Ao fim de cada dia, os caçadores voltavam com os animais abatidos, que eram divididos igualmente, e todos comiam juntos na caverna onde viviam. Cada homem entregava parte da caça à mulher, que, em troca, lhe dava frutos e sementes.



Depois de comer, os homens sentavam ao redor da fogueira, contavam histórias, faziam brincadeiras e riam. Era uma versão pré-histórica da contínua troca de canais com o controle remoto ou da total concentração na leitura do jornal. Estavam exaustos depois de tanto esforço e precisavam se recuperar para caçar novamente no dia seguinte. As mulheres continuariam a cuidar das crianças e a garantir o descanso e a alimentação dos homens. Cada um apreciava o que o outro fazia – eles não eram considerados preguiçosos nem elas se sentiam como criadas oprimidas.



Esses rituais e comportamentos simples ainda são encontrados em civilizações primitivas, em lugares como Bornéu, parte da África e Indonésia e entre alguns aborígines australianos, maoris da Nova Zelândia e inuits do Canadá e Groelândia. Nessas culturas, cada pessoa conhece e entende seu papel. Os homens admiram as mulheres e as mulheres admiram os homens. Cada um reconhece no outro uma contribuição única para a sobrevivência e o bem-estar da família. Mas, para quem vive nos modernos países civilizados, essas regras antigas foram abandonadas. O caos, a confusão e a infelicidade tomaram seu lugar



A família não mais depende unicamente do homem para sua sobrevivência e não se espera mais que a mulher fique em casa exercendo as funções de mãe e zeladora. Pela primeira vez na história da espécie humana, a maior parte dos homens e mulheres se confunde na hora de definir suas atividades. Você faz parte da primeira geração a ter de encarar situações que seus antepassados nunca conheceram. Pela primeira vez, buscamos em nossos parceiros amor, romance e realização pessoal, já que a sobrevivência, garantida para muitos pela estrutura da sociedade moderna através de fundos de pensão, aposentadorias, leis de proteção ao consumidor e várias instituições governamentais, não é prioritária. (...)



Se você nasceu antes de 1960, é bem possível que tenha crescido vendo seus pais se relacionarem segundo os antigos princípios de sobrevivência entre homem e mulher. Eles repetiam o comportamento que aprenderam com os pais deles, que, por sua vez, imitaram os pais deles, que copiaram os pais deles, e assim por diante, até chegar ao povo das cavernas com seus papéis claramente definidos.



Agora as regras mudaram completamente, e seus pais não sabem como ajudar. O índice de divórcios entre os casamentos recentes está em torno de 50 por cento e, se levarmos em conta as uniões não oficializadas e os relacionamentos entre gays, a verdadeira taxa sobe para 70 por cento.” (p.21-23)

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"Os teus filhos edificarão as antigas ruínas; Levantarás os fundamentos de muitas gerações e serás chamado reparador de brechas e restaurador de veredas, para que o país se torne habitável" (Isaías 58:12)

É pra isso que temos sido chamados! Para reparar as brechas de nossa geração e para restaurar as veredas eternas de Deus, que tem sido perdidas! Que a Verdade Eterna do Senhor seja pregada e conhecida em todo o mundo!

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Amor II...

Mais uma música...

Linda...

Que retrata tão bem o Amor que precisamos aprender com Jesus!

I'm trying...

Paz!

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Humano Demais – Pe. Fábio de Melo




Eu fico tentando compreender
O que nos Teus olhos pôde ver
Aquela mulher na multidão
Que já condenada acreditou
Que ainda havia o que fazer
Que ainda restara algum valor
E ao se prender em Teu olhar
Por certo haveria de vencer


E assim fizeste a vida
Retornar aos olhos dela
E quem antes condenava
Se percebe pecador
Teu amor desconcertante
Força que conserta o mundo
Eu confesso não saber compreender


Sou humano demais pra compreender
Humano demais pra entender
Este jeito que escolheste de amar quem não merece
Sou humano demais pra compreender
Humano demais pra entender
Que aqueles que escolheste e tomaste pela mão
Geralmente eu não os quero do meu lado



Eu fico surpreso ao ver-te assim
Trocando os santos por Zaqueu
E tantos doutores por Simão
Alguns sacerdotes por Mateus
E, mesmo na cruz, em meio à dor
Um gesto revela quem Tu és
Te tornas amigo do ladrão
Só pra lhe roubar o coração



E assim foste o contrário,
O avesso do avesso
E por mais que eu me esforce
Não sei bem se Te conheço
Tu enxergas o profundo
Eu insisto em ver a margem
Quando vês o coração
Eu vejo a imagem



Sou humano demais pra compreender
Humano demais pra entender
Este jeito que escolheste de amar, quem não merece
Sou humano demais pra compreender
Humano demais pra entender, que aqueles que escolheste
E tomaste pela mão geralmente eu não os quero do meu lado"

sábado, 5 de dezembro de 2009

Amor...


Olá, pessoal!

Peço desculpas pelo sumiço, é que estive muito enrolada com compromissos nesta última semana e, pra piorar, a internet de casa não estava funcionando, então, não pude escrever mais.

Infelizmente, hoje também não terei como escrever muito, apesar de que tenho muitas coisas a compartilhar aqui. Vou tentar começar a fazê-lo um pouquinho hoje.

Desde o último post, passei uns dias sem muito direcionamento de Deus, sem receber o que estava no coração do Senhor, pelo fato de não estar colocando meu coração a disposição de Deus pra isso. No entanto, já há uns 5 dias, pude voltar a ouvir o Espírito Santo falando em meu coração.

Depois explico exatamente porque, mas tenho sido muito ministrada a respeito do AMOR.

Não o amor romântico, sobre o qual costumamos abordar com alguma frequência por aqui. Mas o AMOR de Deus por cada um de nós, e o nosso AMOR pelos outros!

E estive assistindo a um DVD de show de um padre chamado Fábio de Melo, e, na reflexão de uma das músicas, ele fez um belíssimo comentário que fala sobre o que eu estava sentindo e entendendo, reflexão esta que gostaria de transcrever aqui no blog. Desconsiderando questões teológicas ou poéticas, espero que estes pensamentos possam abençoá-los como me abençoou!

O fato é que precisamos repensar o Amor que temos vivido cotidianamente, com cada pessoa com quem podemos conviver... Este é o maior Mandamento, e o maior desafio da vida!

A Paz!

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"Uma das coisas que eu acho fascinante em Jesus é a capacidade que ele tinha de encontrar, no meio da multidão, as pessoas. Quando ele era capaz de reconhecer, em cima de uma árvore, um homem e descobrir nele um amigo. Bonita, né, uma amizade que nasce a partir da precariedade? Quando você chega desprevenido, o outro viu o que você tem de pior e, mesmo assim, ele se apaixonou por você. Amor concreto, cotidiano, diário. Jesus se apaixonava assim pelas pessoas. E as tornava suas amigas, trazia pra perto Dele. É fascinante olhar pra capacidade que esse homem, que esse Deus tem de investigar a miséria do outro e encontrar a pedra preciosa que tá escondida. Isso é Páscoa. Isso é Ressurreição. É quando, no sepulcro do nosso coração, alguém descobre um fio de vida e, ao puxar esse fio de vida, faz com que a gente se torne melhor. Ô, minha gente, não há nada mais bonito do que você ser achado quando você está perdido. Não há nada mais bonito do que você ser encontrado no momento em que você não sabe para onde ir, nem onde está. O amor humano tem a capacidade de ser amor de Deus na nossa vida por causa disso: porque ele nos elege. Por isso que é bom a gente ter amigos. Porque, na verdade, as pessoas amigas, elas antecipam no tempo aquilo que nós acreditamos ser eterno. Quando elas são capazes de olhar pra nós e descobrir o que temos de bonito, mas que às vezes costuma ficar escondido por trás daquilo que é precário. Por isso que eu agradeço muito a Deus pelos amigos que eu tenho, pelas pessoas que descobriram o que eu tenho de pior, alguma coisinha que eu tenho de bom e, mesmo assim, continuam do meu lado - me ajudando a ser gente, me ajudando a ser mais de Deus, ajudando a buscar dentro de mim a essência boa que a gente acredita que Deus esqueceu em cada um de nós..." (Pe. Fábio de Melo)

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"[...] pelas pessoas que descobriram o que eu tenho de pior, alguma coisinha que eu tenho de bom e, mesmo assim, continuam do meu lado..."

Isso é amor! Sim, é muito bom termos amigos assim! Mas que nós também possamos, dia após dia, aprender a ser amigos assim! A descobrir o que as pessoas tem de pior, mas ter também a capacidade de encontrar a pedra preciosa que está escondida em algum lugar, e amá-las assim, e continuar do lado delas! Amar não pelo que as pessoas fazem, mas por quem elas são...

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Aproximações com o sexo oposto II


Hello, everybody!!! ;P


Estava lendo o comentário da Julie Marie no post “Aproximações com o sexo oposto” e lembrei que eu mesma ainda não disse o que penso do assunto, não é mesmo? hehe.. I'm sorry! Vou tentar fazê-lo agora, então.
Bem, confesso que tenho tentado entender esse assunto segundo os olhos de Deus, mas ainda não cheguei à todas as respostas que eu queria. Ainda assim, tenho entendido algumas coisas.

A primeira delas é que, ao que tudo indica, existe uma (grande) diferença entre guardar o coração de uma moça e o de um rapaz. Bom, eu realmente tenho percebido que deve haver essa diferença, porque em todo o tempo o cuidado que os pais têm (e a sociedade tinha antigamente) com as moças, nesse aspecto de romance, é muito maior do que com os rapazes. Um sinal disso é que não é a moça quem vai ao pai (ou à mãe) do rapaz para pedir sua autorização e benção para firmar um compromisso romântico com seu filho. Não! É o rapaz quem faz isso! É ele quem procura pelo pai da moça, pois o Pai é o guardião definido por Deus para manter o coração de sua filha à salvo, protegido! Creio que o pai também tem um papel muito importante na sexualidade de seu filho homem, mas isso se dá de uma maneira muito especial quando se trata de sua filha.

Isso indica, muito provavelmente, o quanto o coração das mulheres precisa de um cuidado, uma proteção maior do que o dos rapazes. Por que? Não sei, espero ainda descobrir! =P Mas Deus nos fez diferentes, e essa é uma característica das mulheres. Em geral, elas são muito mais emocionais (ou seja, seus corações se envolvem de uma forma mais intensa) do que os rapazes. Isso não as faz melhores do que os homens, apenas Deus deu características diferentes para cada um segundo Seu propósito para nós.

Portanto, acredito que esse assunto possui uma importância e uma aplicação especiais para as moças, principalmente porque, na maioria dos casos, nossa geração ocidental já não tem essa proteção dos corações vinda dos pais. Os pais, mesmo os cristãos, geralmente nem se dão conta de que ser os guardiões dos corações de suas filhas ainda é e sempre será muitissimo necessário! Mas, o fato é que a maioria de nós não tem isso. O que acontece, então? Nós mesmas precisamos proteger nossos corações, e isso não é bom! Deus não intencionou que as coisas fossem assim! Deus nos fez femininas, mulheres cheias de virtudes, capazes de conquistar o rapaz com quem iremos nos casar, e isso são bençãos do Senhor, as quais deveriam ser exploradas e aprimoradas da forma correta e no momento correto, ou seja, quando nosso pai entregasse a chave de nosso coração ao rapaz que será nosso marido. Mas, como nossos corações estão constantemente expostos, então precisamos reprimir todas essas bênçãos de nossa feminilidade, e construir uma muralha ao redor de nosso coração para que nenhuma pessoa com intenções erradas (o que não está faltando hoje em dia) se aproxime dele! Craig Hill, no seu seminário Veredas Antigas, fala sobre isso, e sobre os resultados que este muro que somos obrigadas a construir acaba gerando em nossas vidas – incertezas, insegurança, medo, dureza de coração, dificuldade em entregar-se após o casamento, etc. Tudo isso porque nós, mulheres, não fomos criadas para sermos as guardiãs de nossos próprios corações! Vejam só como, em todo o tempo, deveria existir um homem exercendo esse papel: antes do casamento, esse homem seria nosso pai; após o casamento, este homem seria nosso esposo. Era assim que as coisas deveriam funcionar. Isso nos traria segurança e a certeza de que estamos sendo cuidadas, como Deus planejou. No entanto, este primeiro personagem (o pai) em geral está fora do jogo!

O que fazer, então? É aí que entra essa discussão que estamos tentando ter. Para as mulheres, cujas emoções normalmente são mais intensas do que nos rapazes, guardar o coração é algo que necessita de muita energia. Acho que é algo semelhante ao que os homens vivenciam em relação à lascívia através do olhar – por isso (também) temos tratado tanto da questão de se vestir modestamente aqui no blog. Os homens são muito visuais, são muito “físicos”, enquanto nós mulheres, ainda que tenhamos essa influência também, somos muito mais emocionais. Pessoalmente, enquanto mulher, eu acho muito mais difícil lidar com um rapaz que tem um comportamento errado (com intenções românticas) ou que gera reflexos em minhas emoções do que com um rapaz que é super sarado e bonito fisicamente. Este último, eu olho uma vez e concluo logo: “Não é pra mim!”. Fim de história. Mas o primeiro, que alcança as emoções, tem muito mais chances de enganar minha alma – as ciladas, nesse caso, são muito mais fáceis de acontecer. E eu acredito que é assim que acontece com a maioria das moças também. É óbvio que hoje, em todos os meus relacionamentos, guardo meu coração e essas coisas já não me afetam de forma tão intensa, mas, ainda assim, é algo que acaba pedindo um gasto de energia desnecessário. Acho que é algo muito semelhante à questão da imodéstia no caso dos rapazes.

Portanto, da mesma forma como nós, moças, precisamos nos conscientizar de que nossa forma de vestir gera impactos negativos muito fortes em nossos irmãos em Cristo, da mesma forma os rapazes também precisam entender que suas aproximações conosco precisam ter um certo limite.

O Leandro falou algo muito interessante: “Seja a vontade de Deus ou não, se eu gastar tempo com uma pessoa do sexo oposto, compartilhar coisas profundas do meu coração, e essa pessoa me aceitar, não me rejeitar, ser amável comigo, é o primeiro passo para que ambos terminem em sentimentos românticos.”

Isso é a mais pura verdade! E, acreditem, se o é para um rapaz, muito mais para uma moça. Não foi à toa que Deus determinou tantos caminhos para se guardar o coração e a pureza de uma moça. Elas precisam disso! As moças, em geral, são mais românticas, mais fantasiosas, mais sonhadoras e criadoras de expectativas... Deus nos fez assim! E creio que essas são características de mães que serão usadas pelo Senhor para passar a seus filhos a certeza do quanto são especiais e fazer o Seu amor abundar em suas vidas e identidades! Há um propósito nisso!

Por que será que a Palavra de Deus diz aos homens que seus deveres enquanto maridos é de “amar as suas esposas, como Jesus ama a Igreja”? Porque as mulheres precisam disso, elas são extremamente emocionais, e ser amadas é uma das formas mais fortes de transmitir a elas sua importância e identidade! Não é incrível como tudo aquilo que o Senhor nos manda fazer tem todo o sentido?

Assim sendo, grandes aproximações entre moças e rapazes pode gerar resultados emocionais inadequados, principalmente nas moças, ou então irá cobrar delas um gasto de energia muito grande para que isso não ocorra – irá exigir que elas exerçam firmemente este papel de guardiães, que não lhes compete exercer.

Não sei se os rapazes são capazes de entender isso, da mesma forma como muitas moças não entendem a necessidade de se vestirem modestamente porque acham um exagero pensar que “qualquer coisinha” em suas roupas pode levar seus irmãos ao pecado.

O que acho ser um problema, então, na maioria dos casos? É errado uma moça conversar com um rapaz, ter alguma aproximação com ele, trocar idéias? Não, dependendo do nível em que isso é feito.

Acho que o grande problema acontece quando se começa a passar muito tempo juntos, compartilhando coisas pessoais, abrindo o coração, confiando um ao outro sentimentos, emoções... Isso é o que chamamos propriamente de AMIZADE. Uma pessoa que exerce um papel diferente das outras pessoas, em quem você confia e a quem você compartilha coisas que não o faz com as pessoas em geral, alguém com quem você passa um tempo prolongado e que sabe coisas profundas sobre você. Acho que aí podemos ter um problema.

Primeiro, porque atualmente não é fácil ter amigos. Você não encontra uma pessoa em quem possa confiar e se abrir em qualquer canto, à qualquer hora. Isso faz desta pessoa alguém muito especial em sua vida, uma figura quase indispensável. Segundo, pela nossa situação enquanto cristãos, especialmente com estas visões “malucas” que temos defendido, que nos faz “um em um milhão”. Com os padrões que temos buscado viver, encontrar um AMIGO é ainda mais difícil. E, quando você encontra essa pessoa que lhe entende e compartilha de seus pensamentos, no meio das tantas centenas de outras que só sabem lhe criticar, é bastante óbvio que você irá se apegar emocionalmente àquela pessoa. Isso é algo natural, uma resposta de seres humanos. Mas, se esse tipo de aproximação acontece entre pessoas do sexo oposto, o que acontecerá? Um envolvimento e um apego emocional com uma pessoa que não é seu futuro cônjuge. Portanto, será que você está mesmo guardando seu coração e seus pensamentos para seu futuro esposo/esposa?

Para responder essa pergunta, e saber se a aproximação com uma pessoa do sexo oposto está indo além do que deveria, sugiro este questionamento: se o seu futuro esposo (sua futura esposa) aparecesse hoje em sua vida, e vocês se comprometessem um com o outro em corte ou noivado, como ele/ela reagiria ao saber dessa aproximação? Você diminuiria o contato que tem com essa pessoa? Seu futuro cônjuge aprovaria este nível de aproximação, ou isso geraria desconfiança e insegurança nele(a)? Esta amizade continuaria da mesma forma como era antes de você encontrar seu(a) futuro(a) esposo(a)?

A coisa mais comum que acontece quando uma pessoa qualquer começa a namorar, qual é? Esta pessoa acaba se afastando de suas amizades com pessoas do sexo oposto, acabam as intimidades, para evitar ciúmes do seu namorado, vira uma pessoa séria e tudo mais. Então, se essa pessoa precisa se afastar de seus relacionamentos com indivíduos do sexo oposto para não causar “ciúmes” no namorado, então muito provavelmente estas aproximações não eram lá muito puras, não é mesmo? Mas se ela não precisasse se preocupar com isso, se tivesse a certeza de que seu namorado aprovaria todos os relacionamentos que ela tinha com essas pessoas, e gostaria delas e ficaria feliz por saber que ela tinha pessoas próximas a ela daquela forma, então provavelmente estes eram relacionamentos puros.

Então, acho interessante fazermos essa pergunta em cada um dos relacionamentos que temos com pessoas do sexo oposto hoje. Ainda que não conheçamos nossos futuros cônjuges hoje, não precisamos esperar que eles apareçam para refletirmos sobre o que os agradaria ou não. Isso é nos guardar e esperar por eles.

Bom, sei que ainda preciso de muitas revelações de Deus nessa área, então suas opiniões (contrárias ou a favor) continuam sendo de extrema importância.

Quanto às meninas, gostaria de saber se vocês concordam quanto ao que tenho entendido sobre as diferenças entre homens e mulheres guardarem suas emoções. Já que temos debatido tanto sobre Modéstia, e como nossas roupas afetam os rapazes, seria bom se nós também pudéssemos falar sobre o que seria “imodesto” neles em relação a nós, o que nos afeta e nos exige mais energia.

Desculpem escrever tanto (isso deveria ser apenas um comentário no post Aproximações com o sexo oposto!! Hehehe)

Obrigada por lerem! ;)

Que o Senhor nos abençoe!

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Como um Homem de Deus deveria parecer... (por Kathy Gruben)


Pessoal, eu estou simplesmente amando as discussões no último post (Aproximações com o sexo oposto), e peço muito encarecidamente que os que ainda não opinaram não o deixem de fazer, esta é uma discussão importante e espero poder saber muito mais sobre o que vocês pensam.

Geralmente, quando temos um tema importante, que necessita de um debate um pouco mais aprofundado, o que torna a participação de vocês ainda mais fundamental, não gosto de postar um novo texto, prefiro deixar um tempo específico para esse fim, a fim de priorizar o tema. Era o que eu estava planejando fazer desta vez.

Porém, ainda há pouco, eu estava dando uma olhada no meu arquivo de textos do/para o blog, e revisando os textos que separei para publicar aqui e ainda não consegui fazê-lo. E encontrei este texto tão precioso.

É um texto originalmente em inglês e, à medida que eu o estava traduzindo, simplesmente me encantei e não posso deixar de publicá-lo a vocês. Interessante que já faz tanto tempo que salvei esse texto, com o objetivo de publicá-lo, mas ainda não tinha parado para traduzí-lo.

Então, vou postar a tradução pra vocês. No entanto, peço mesmo que vocês não deixem de participar do debate do post anterior, é um assunto importante.

E dedico este texto, então, para todas as Mulheres de Deus, as Princesas do Senhor, para que o Espírito Santo guarde cada um de seus sonhos e nunca deixe que seus ideais, seus sonhos e padrões sejam diminuídos, mas que vocês continuem sonhando, cada vez mais alto. Acreditem, nada do que nosso Senhor nos propõe ou promete é impossível, e é Ele quem está escrevendo nossas histórias, portanto, podemos esperar ansiosamente por elas (e pelos príncipes também!).

Também aos rapazes, todos quanto algum dia visitarem o blog. Que este texto possa inspirá-los e encorajá-los a serem verdadeiros príncipes, não simplesmente "porque existem princesas à espera de vocês", mas porque vocês foram criados e chamados para serem como o Príncipe e Cavalheiro Maior - Jesus Cristo! Porque vocês foram criados para serem os protetores de suas irmãs em Cristo e, um dia, para serem os fundadores e sacerdotes da maior e mais linda instituição planejada por Deus - a Família. Elevem seus padrões cada dia mais, cuidem de seus corações e mentes, recebam a Pureza de Deus, e tomem posse de suas identidades enquanto Cavalheiros e Poetas. O mundo tem precisado de homens assim!

Que o Senhor nos abençoe, guarde e proteja nossos sonhos e corações, e nos ajude a continuar andando na contramão e elevando nossos padrões.

Em Cristo.
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Eu usaria essas palavras para descrever este maravilhoso homem de virtude…


Nobre, cavalheiro, corajoso, divertido, verdadeiro, sábio, leal, apaixonado, protetor, gentil, humilde, forte, doador de si mesmo, aventureiro, paciente, amoroso, amável, servo, inteligente, educado, centrado na família, amante da verdade, mergulhado na Palavra de Deus, de oração e hospitaleiro.


Estes não são os tipos de rapazes que você sempre encontra à primeira vista em uma multidão. Mas estes são os tipos que você mais admira uma vez que os encontre. Eles são aqueles que vão até a pessoa sentada do lado de fora da igreja procurando ficar isolada, e lhe apertam as mãos com um sorriso. Eles são aqueles que você encontrará em casa ao invés de em um grupo de jovens. Você os verá sentados com seus pais ao invés de estar ensaiando notas no fundo da igreja com seus amigos. Você os achará ajudando na cozinha ou levando o lixo pra rua, caminhando com as senhoras até os seus carros e transportando sacos de fralda ainda que estes não os pertençam.


Você os verá com outros rapazes, em profundas discussões sobre teologia, cosmovisão, filosofia, política, e livros ao invés de simplesmente falar sobre os últimos jogos de futebol, jogos de computador ou garotas. Ainda que eles também possam conversar sobre estes assuntos quando necessário. :-) . Estes são os rapazes que andam do lado de fora da calçada para proteger a moça com quem possam estar, e estão sempre procurando por maneiras de cuidar dela como uma irmã. Quando procuram por uma companheira, eles querem aquela que está em casa (ou deseja estar) e fica com sua mãe e irmãos mais do que com seus amigos.


Eles amam um tempo bom, mas normalmente implicam em lutas de espada, último “Frisbee”, jogos de tabuleiro, caminhadas, toques de futebol, brigas com balão de água e filmes populares ao invés de times esportivos, danças no bar ou filmes com violência e sexo – quem se importa se eles já estão em seus 20 anos! Uma grande noite na cidade inclui levar seus irmãos à doceria, biblioteca ou para um mini-golfe. Eles são apaixonados pelas coisas de Deus e não abrem mão de suas convicções, não importa o que os outros possam dizer ou fazer. Eles não se importam que alguns possam vê-los como “caretas” ou estranhos por não namorarem ou passarem tanto tempo com suas famílias – eles se orgulham disso!


Você pode vê-los na rua às 6:30 da manhã se apressando para chegar à escola bíblica às 7:00h, ainda que ninguém esteja mandando-os ir. Você os encontrará no culto familiar, cantando e tocando o piano, ensinando a Palavra de Deus para sua família ou sentandos aos pés de seus pais. Eles escrevem maravilhosas cartas de encorajamento com todo o sentimento de seus corações quando é necessário e, ainda assim, podem não dizer muitas coisas a título pessoal para muitos. Eles guardam confidências. Você pode facilmente vê-los com uma multidão de crianças sobre eles enquanto ajudam a ensiná-las algo ou brincam com elas. Eles vão assistir um filme antigo e jogar cartas com seus pais e irmãos, mesmo quando prefeririam estar jogando “Stronghold Crusader” no seu laptop.


Ele abriria mão de sua própria vida por seu Salvador, seus ideais e sua família. Ele faz sorvete flutuante de todos os tipos – até mesmo estranhos “concoctions” – e leva chá pra sua mãe na cama. Ele faz bolos de aniversário para seus amigos com as receitas de sua irmã. Ele aprende a seguir uma receita e fazer coisas na panela de pressão porque quer pelo menos ser capaz de cuidar de sua esposa quando o bebê chegar. É provável que você o encontre embaixo de um carro, em cima do telhado, roçando um gramado, remendando a cerca, escrevendo um livro, trabalhando no turno da noite pra ajudar a família – em qualquer lugar que requeira trabalho árduo, iniciativa e energia – mas não para o seu próprio fim.


Eles são tão admirados e carinhosamente amados por seus familiares, pois são uma indispensável fonte de alegria e incentivo, força de caráter e servidão. Eles nunca são realmente independentes, pois têm de vir ao maravilhoso lugar da vida Cristã onde entendem que devem ser dependentes somente de Deus em Sua soberania, e as pessoas que Ele colocou em sua vida.


Portanto, ele é um verdadeiro homem. Um gigante. Um para procurar-se em altos lugares. Um herói. Um líder entre os seus iguais. Forte, estável, confiável e alguém em cujas capazes e amorosas mãos você poderia colocar a sua vida e as vidas de seus filhos – sem receios ou medos.


(Kathy Gruben 2006 - Just For Young Ladies)


domingo, 8 de novembro de 2009

Aproximações com o sexo oposto




Olá, pessoal!! Eis-me aqui para propor mais uma discussão acerca de nossas vidas enquanto jovens (e os não tão jovens também sintam-se à vontade caso estejam visitando o blog! :P) cristãos, neste mundo que tem nos ensinado tantos contra-valores.

Queria refletir um pouco com vocês e, na verdade, saber suas opiniões, já que eu mesma não sei muito bem o que pensar (com a exatidão que acho ser necessária), sobre aproximações entre moças e rapazes que não estão em um relacionamento de corte, noivado, casamento, ou que não sejam parentes próximos.

Bom, eu poderia, sem dúvida, abordar os níveis de relacionamento existentes entre pessoas de sexos opostos nas sociedades antigas, na época de Jesus ou, como todos sabem que gosto tanto, no século XIX ou passados. Acredito que todos temos um certo entendimento de que aproximações muito grandes entre moças e rapazes não eram muito prováveis nessas épocas. No geral, as moças se relacionavam com moças, e os rapazes se relacionavam com rapazes – era assim que funcionavam os círculos de amizade. Se, de forma especial, pensarmos nas moças, como já cheguei a comentar em posts anteriores, nessas sociedades antigas era nítida a barreira protetora que existia para com elas, geralmente uma proteção provinda de seus próprios pais, que zelavam e tinham cuidado bem próximo com cada relação social de suas filhas. Os pais protegiam suas filhas, evitando deixá-las sozinhas em público, bem como evitando muita aproximação com rapazes estranhos, a não ser quando o próprio jovem se mostrava interessado em um compromisso sério com a moça e o demonstrava aos pais (o que chamamos hoje de corte), pois, caso contrário, essa relação poderia “desonrar” a moça. Bem, mesmo quem não conhece muito sobre o século XIX ou anteriores, mas já assistiu algum filme ou leu algum livro, deve ter uma mínima imagem a esse respeito. As coisas funcionavam dessa forma na maioria das famílias. Principalmente com as moças, havia um cuidado muito grande, por essa questão clara de honra e pureza.

Bem, vejam só, honra e pureza têm sido dois dos principais assuntos que tanto temos abordado aqui no blog, não é mesmo? E eu realmente acredito que esses são valores que precisam ser restabelecidos em nossa sociedade “moderna”, especialmente enquanto mulher (pessoalmente posso garantir que seria excelente se houvesse mais cuidado com a honra e pureza das moças hoje em dia!). Então, eu preciso abordar esse assunto!

Pode parecer que os pontos discutidos estão se tornando “extremistas” demais, afinal, “questionar até mesmo a amizade entre uma moça e um rapaz?”. É, mas o que posso fazer se o SENHOR tem ME questionado sobre isso? Não tenho outra opção a não ser compartilhar com vocês, meus fiéis escudeiros, e tentar encontrar, junto com vocês, o caminho e as respostas do Senhor de nossas vidas para essa questão. Então, conto com vocês! :P

Trazendo o assunto um pouco mais para nossos tempos, me veio à mente uma realidade bem interessante que reflete um pouco a preocupação que, mesmo sem querer, temos (e devemos ter) quanto a esse aspecto.

A maioria das igrejas, hoje em dia, tem trabalhado na visão celular e de discipulado. Não sei por aí onde vocês moram, mas aqui pro norte do Brasil parece que o “MDA” (visão celular, visão dos 12 ou similares) virou uma febre, é muito raro ver uma igreja evangélica que não está nesta visão. E um dos focos dessa visão é o discipulado. Vocês devem saber o que é o discipulado, mas, caso haja alguma diferença entre as regiões onde moramos, tentando resumir o que entendo da realidade aqui de Macapá seria algo do tipo “uma relação ministerial, espiritual, em que uma pessoa compartilha sua vida (todos os aspectos dela) com outra pessoa que lhe é colocada como autoridade espiritual, a qual irá aconselhá-la à luz da Palavra, interceder por ela e exercer um papel de uma espécie de ‘tutor espiritual’ ou algo parecido” (bom, é mais ou menos assim que entendo! Se estiver errada, me corrijam!).

Certo, então, uma relação de discipulado é, de certa forma, uma relação intensa, já que você compartilha com uma pessoa, antes estranha, coisas de todas as áreas de sua vida, você abre seu coração para essa pessoa, e precisa confiar nela e estar aberta para seus conselhos. Geralmente, firmam-se fortes laços entre discípulo e discipulador. O discipulador tende a tornar-se uma pessoa de referência em sua vida (err.. pelo menos na teoria deveria ser assim né!).

Em função de todos esses laços emocionais que se firmam entre discípulo e discipulador, decorridos da exposição emocional de sua vida, experiências, sonhos, dificuldades, etc, é contra-indicado (quando não é proibido) o discipulado entre pessoas de sexos opostos (a menos que sejam casados e um queira discipular o outro, mas nunca vi isso acontecendo também!). Mulheres discipulam mulheres, homens discipulam homens. Esse é um cuidado exatamente para evitar que os indivíduos envolvidos “confundam as coisas” e passem a considerar a preocupação e cuidado de discipulado com uma motivação romântica.

Os líderes que trabalham com discipulado são bem enfáticos ao afirmar que discipulado não é o mesmo que amizade. Discipulado é uma relação a nível espiritual, uma relação de liderança espiritual, e isso precisa ficar bem claro. Muito bem. Se, em uma relação de nível espiritual, em que um exerce função de autoridade e líder espiritual sobre a vida do outro, o que caracterizaria esta como uma relação bem mais “técnica” (se é que podemos dizer assim) do que uma AMIZADE propriamente dita ( que caracteriza-se como um relacionamento pessoal e particular de confiança e envolvimento a nível intelectual e emocional com outra pessoa), existe a necessidade de se preocupar com este tipo de “confusão emocional”, em função do nível de compartilhamento, por que isso não se aplicaria também à amizade?

Se formos avaliar os dois tipos de relação (discipulado e amizade) de forma bem prática, bom, acaba não existindo muita diferença – no final das contas, o discipulador acaba se tornando um amigo de seu discípulo, e um amigo acaba mesmo se tornando uma espécie de discipulador (ainda que sem uma conotação de autoridade espiritual).

Então, eu pergunto: esse tipo de cuidado com a relação de discipulado (não acontecer entre pessoas de sexos opostos) faz sentido, é importante? (Pessoalmente, acho que faz todo o sentido e é bastante necessário!)

Se sim, isso não seria aplicável também à amizade entre moças e rapazes? (Bom, também acho que bastante necessário!)

Se sim, a que nível, então, isso se aplicaria? Que limites seriam esses que não deveriam ser ultrapassados na aproximação entre um rapaz e uma moça (sem intenções de corte)? O Rob (Cristão Pós-Moderno) vai falar: “Lá vem as regras!!!” hehehe... Na verdade, não estou atrás de regras, pois achar que regras possam nos justificar de nossos pecados é legalismo, mas realmente acredito que discutir esses limites possa ajudar bastante. Não no sentido de proibir ou liberar algo, afinal de contas quem nos convence de qualquer coisa não são homens mas o Espírito Santo. Mas acho que precisamos pensar sobre isso e compartilhar nossas idéias, a fim de chegarmos o mais próximo possível da Verdade que nos é proposta nas Escrituras. Se somos cristãos de verdade, “até que cheguemos à estatura do Varão Perfeito, conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor”, não é mesmo? Bem, eu ainda não cheguei na estatura do Varão Perfeito (Jesus), então ainda continuo querendo “conhecer e prosseguir em conhecer...”, se vocês puderem me ajudar seria excelente! =P

A pergunta é: até onde uma amizade entre pessoas de sexo oposto seria saudável, para que não se corra o risco (tudo bem, eu sei que isso dependerá de cada pessoa e que os riscos nós corremos sempre, ainda que sigamos as “regras”, caso nosso coração não esteja firmado e comprometido com o Senhor) de confundir a amizade com um envolvimento romântico? Que tipo de aproximação deveria acontecer apenas durante um relacionamento de corte?

Novamente, repito, não quero tratar de propostas legalistas, mas de uma reflexão crítica do estilo de vida que o Senhor espera que vivamos, em oposição ao estilo de vida que o mundo está nos ensinando, a partir do pressuposto que todos estamos buscando realmente obedecer ao Senhor e honrá-Lo de todo nosso coração, forças e entendimento! Esta é a minha disposição – saber onde posso estar errando, para que possa corrigir meus caminhos e mudar de forma a verdadeiramente honrar a Deus em TODAS AS COISAS!

Gostaria de ressaltar um aspecto importante sobre firmarmos um compromisso com nossos futuros cônjuges, enquanto Cristãos: o que o Senhor espera de nós, e nos propõe, não é que guardemos apenas nosso corpo (não fazendo sexo antes do casamento) para nossos cônjuges, mas também nossos pensamentos e emoções – nossa mente e nosso coração. Este é o problema de muitas amizades entre moças e rapazes – você não entrega seu corpo a essa pessoa, mas pode estar entregando suas emoções e seus pensamentos, comprometendo-os com alguém que não é seu cônjuge, entregando algo que deveria ser guardado para esta pessoa. Bem, de certo, meu futuro cônjuge não se agradaria muito das amizades que eu tinha com rapazes há algum tempo, antes de ter me comprometido realmente a esperar por ele – ainda que não houvesse nenhum envolvimento físico, havia o emocional e intelectual, e isso também deveria ter sido guardado para ele. Mas, atualmente, também preciso continuar avaliando as amizades que tenho com rapazes, pois quero verdadeiramente honrar meu esposo hoje, antes mesmo de conhecê-lo. Quero que “o coração do meu marido confie em mim” e quero “fazer-lhe bem e não mal todos os dias da minha vida”, segundo a descrição da Mulher Virtuosa de Provérbios 31.

Portanto, gostaria muito de saber suas opiniões.

Caso as meninas que moram nos EUA (Jocelyn, Amanda, Paulina) ou a Salomé (na África do Sul) queiram comentar a respeito, isso seria excelente, pois percebo que seus estilos de vida, quanto ao que se refere a amizades, são muito diferentes do nosso aqui no Brasil. Pelo que percebo, é muito difícil ver as meninas com grandes aproximações com rapazes, suas amizades são com outras moças de Deus, e acho isso muito interessante, o que parece fazer delas bem mais protegidas.

Para concluir, não estou defendendo que moças e rapazes não devam ter nenhum tipo de aproximação a não ser que seja de corte. Não! Absolutamente. Somos irmãos em Cristo, membros do mesmo Corpo, e creio que o Senhor intencionou que nos relacionássemos dessa forma. Tenho crescido tanto com o contato de tenho tido com servos de Deus, com os rapazes que visitam aqui o blog, e creio que esse tipo de aproximação, no Senhor, é algo bom e intencionado por Deus. Minha pergunta é apenas: até onde esse tipo de aproximação deve ir?

Então, vamos lá para uma (espero) calorosa discussão!! :D

Aguardo suas opiniões. (E não se preocupem em escrever demais! Sintam-se em casa!! Hehe)

Que o Espírito Santo guie nossos pensamentos e reflexões, levando todo pensamento cativo ao nosso Salvador, Jesus.

Paz do Senhor!

Seminário Veredas Antigas 2009.2.2 \o/

Esse fim de semana estive participando de mais um Seminário Veredas Antigas (Nível 1) aqui no estado.

Esse encontro foi muito interessante, porque o Senhor nos surpreendeu profundamente. Pra começar, estavam participando apenas 2 casais (ou seja, QUATRO pessoas!), o que, a princípio, deixou a equipe um pouco desmotivada e frustrada. Mas, Deus nos ensinou, a mim particularmente, muitas coisas através disso. (Obs: um dos casais eram meus tios! xD)



Vivenciei e aprendi 3 coisas incríveis e muito especiais nesse seminário:

1) Como Deus está preocupado com cada um de Seus filhos de forma individual (enquanto o homem está preocupado com a multidão!), e como cuidar de uma única pessoa é tão precioso para Ele quanto cuidar de 20 ou 30 pessoas! Entender isso foi simplesmente maravilhoso! Olhar para a forma como o Senhor esteve tratando as vidas daquelas quatro pessoas durante esses dias foi tremendo! Todos os dias em que estive ali, meu coração transbordava de alegria e gratidão ao Senhor por perceber, ver, sentir Seu imenso amor por aquelas vidas, em detrimento de nossa preocupação baseada em vaidade e ego quanto a não termos alcançado MUITAS PESSOAS! Ah, como o coração do homem é enganoso. Mas glórias a Deus porque Ele nos livra de toda a ignorância! Até agora estou transbordando de alegria ao lembrar de todas as bênçãos que foram derramadas naquelas vidas (e olha que eu nem participei dos grupos pequenos, estive apenas na intercessão externa e apoio geral!).

A 2ª coisa foi exatamente sentir como é bom poder cuidar das pessoas! Puxa, como agradeço ao meu Deus por ter o privilégio de poder derramar um pouco de Seu amor nas vidas de Seus filhos queridos, a honra de poder cuidar um pouco de outras pessoas e levá-las a conhecer mais a nosso Senhor, recebendo dEle todas as bênçãos que nos estão propostas. Glória a Deus por Sua infinita graça e misericórdia!

E a 3ª coisa já comentei nas 2 primeiras, foi o sentimento que me marcou neste Veredas Antigas, o sentimento mais forte que vive nesses dias: GRATIDÃO! Eu não cansava de agradecer a Deus por seu infinito amor! Por desejar cuidar de uma forma tão profunda de Deus, por não desistir de nossas vidas, por nos trazer esperança e nos libertar da ignorância e do engano, por ter tantos caminhos de benção para nossas vidas, por ver a Sua transformação acontecendo nas vidas de seus filhos. Perdi a conta de quantas vezes chorei durante esse Veredas!! Hehe (tudo bem que isso não é tão difícil assim, mas esse seminário foi diferente dos outros! xD).

Abraços a todos e muitas bênçãos do Senhor!

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A música que esteve em minha mente, lábios e coração nesses dias:




“Presença forte em mim, eu posso dizer: habitas aqui

Porque escravo eu fui e hoje eu sou mais livre aos seus pés

Sentido na vida, minha alma encontrou

Tua mão poderosa veio e me levantou

Agora eu posso declarar:

Hoje livre sou!





Tenho sede da Tua graça cada dia mais

Sou mais forte, vou mais longe quando aqui estás

Com palavras de amor, Te adoro, Senhor

Hoje livre sou!

Meu tesouro, minha herança, meu supremo bem

Nem tribulações nem dor podem nos separar

E jamais irão romper o que o amor selou

Hoje livre sou!”



(Ministério Adoração e Vida – Composição: Rodrigo Pires e Walmir Alencar)

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Aniversário do Blog!!! xD




Pessoal, no dia 01 de Novembro o “Sonhando na Contramão” completou 1 ano de existência!!! xD



Infelizmente, tenho estado bastante sem tempo pra acessar nos últimos dias. Já há cerca de 1 mês estou me programando para comemorar com vocês o aniversário do blog, fazendo algumas alterações para marcar este novo ano no Sonhando na Contramão, o que inclui, principalmente, a mudança do template, pra dar uma nova roupagem ao blog! Porém, infelizmente, não consegui estar em casa no dia 01/11 e, quando voltei pra casa, nossa internet estava bloqueada, então só consegui vir fazê-lo hoje.


Infelizmente de novo, não poderei fazer todas as modificações que eu gostaria hoje. Meus widgets foram todos apagados em função da mudança de template, então vou precisar reorganizá-los todos, e isso levará um certo tempo, e minha irmã já está pedindo o modem pra usar a internet!! Hehe

Mas, o mais importante mesmo desta data é dizer a todos vocês que visitam, periodicamente ou não, o Sonhando na Contramão o quanto tem sido maravilhoso pra mim compartilhar com vocês tudo o que o Senhor Jesus tem feito em minha vida, através de Seu Espírito Santo!

Faz apenas um ano desde quando criei o blog, mas tantas coisas foram transformadas em meu coração e em minha vida que parece que são anos e anos e anos. Hoje, a amizade que tenho com alguns de vocês é tão especial em minha vida que parece que nos conhecemos “há séculos”! =P


Nunca imaginei que o Senhor poderia me abençoar tanto através deste blog! Nunca imaginei que conheceria Seguidores de Cristo e pessoas tão especiais quanto vocês! Nunca imaginei que poderia fazer parte dos Planos de Deus para a nossa geração, nosso país, desta forma, deixando o Senhor levar minhas palavras a tantos e tantos lugares!

Queria ter mais tempo pra escrever muito mais sobre o significado que tudo que já foi escrito, e tudo que ainda será, tem em minha vida. Mas, sem dúvida, teremos ainda muito tempo pra isso.

Agradeço com todo meu coração a cada Seguidor (Obrigada por confiarem neste blog e por aceitarem compartilhar comigo este prosseguir em conhecer ao Senhor!); a cada Visitante (espero poder ser instrumento de Deus para edificação em suas vidas, e sintam-se sempre totalmente à vontade para exporem suas opiniões, dúvidas, sugestões, etc); e aos meus Amigos Queridos que estão sempre por aqui, nos abençoando a todos (Leandro, Ágata, Rob, Doth, Anna, Jocelyn, Salomé, Dai, Tati, Rafaella) – vocês são benção em minha vida!

Vamos lá, rumo a mais um ano! Rumo a novas experiências e novos SONHOS! Afinal, ainda que na Contramão deste sistema em que vivemos, nossos Sonhos são nossos Tesouros!

Deus os abençoe!!!

Shalom!










terça-feira, 27 de outubro de 2009

Trabalho Doméstico - Uma Atribuição Divina (by Beleza Imperecível)



Excelente texto do blog "Beleza Impercível", da querida amiga e irmã em Cristo, Anna.

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A dica é um trecho do livro “Homem e Mulher”, diversos autores - Editora FIEL - autoria de Douglas Patterson.

O dicionário define a dona de casa como a “mulher que dirige e/ou administra o lar” (Aurélio). O trabalho doméstico é, de fato, uma carreira profissional; e, como qualquer carreira profissional, requer de uma mulher preparação árdua, dedicação plena e o máximo de sua criatividade. Tenho razões para crer que esta carreira é importante o suficiente para exigir treinamento e dedicação, disciplina e aprimoramento.

Dorothy Morrison escreveu:
“O trabalho doméstico não é um emprego para mulheres preguiçosas, sem imaginação e incapazes. Envolve tanto desafio e oportunidade, sucesso e fracasso, benefícios e incentivos quanto qualquer outra carreira profissional”.

Manter o lar é a atribuição de Deus para a esposa. Podemos acreditar que até trocar os lençóis e esfregar o chão façam parte desta atribuição. Em Tito 2:3-5, Paulo admoesta as mulheres mais velhas a ensinarem as mais jovens, entre outras coisas, a “amarem a seus maridos e a seus filhos, a serem… boas donas de casa” (no grego, literalmente, “trabalhadoras no lar”).

Em outra época, o lar já foi descrito como “um lugar separado, um jardim murado, em que certas virtudes, facilmente esmagadas pela vida moderna, poderiam ser preservadas”. A mãe neste lar foi descrita como “O Anjo na Casa”.

Poucas mulheres percebem o grande serviço que prestam à humanidade e ao reino de Cristo, quando se dedicam ao lar e cuidam bem de seus filhos. Na realidade, este é o fundamento sobre o qual tudo o mais se constrói. A atividade de uma mulher como mãe implica na edificação de algo muito mais magnífico do que qualquer catedral; pois, ao criar seus filhos, ela está construindo a habitação de suas almas imortais. Nenhuma carreira profissional combina, de forma singular, tarefas tão servis com oportunidades tão significativas.

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Paz!!!