terça-feira, 1 de setembro de 2009

Aspectos Originais da Corte


Pessoal, estou postando a vocês um excelente texto acerca dos principais aspectos da Corte, em sua origem, de acordo com os mais conhecidos autores sobre este tema. Indico que todos os jovens leiam este texto (e o indiquem a outras pessoas), pois, infelizmente, muitos aspectos da Corte têm sido ignorados (e alterados) no meio cristão brasileiro, e ainda é necessário muito amadurecimento nessa área. O texto expõe as opiniões de várias pessoas diferentes, e alguns pensamentos são bastante contraditórios a outros. Assim sendo, devemos buscar em Deus, com humildade e coração disponíveis a servirmos ao Senhor com os mais elevados padrões de conduta, para utilizarmos o que for melhor desta discussão. Comentários sobre opiniões pessoais são sempre bem vindos, especialmente no caso deste texto, onde existem tantas opiniões distintas. Que Jesus os abençoe e que Seu Espírito Santo os guie na leitura do texto.

Paz!
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Aproximações para Côrte / Noivado

Os diferentes ensinos sobre Corte e Noivado
(por David Crank)



Repúdio: Interpretar os ensinos de muitas outras pessoas tem sido necessário para comparações neste artigo. Eu tenho tentado ser muito cuidadoso para não retratar erroneamente estes ensinamentos e para apresentá-los o mais honestamente quanto for possível. No entanto, minhas interpretações e apresentações serão, inevitavelmente, imperfeitas. Não me foi possível validar minhas conclusões com os muitos autores discutidos aqui, então peço desculpas antecipadamente por qualquer possível interpretação errada ou falha em minha explanação. Eu ficarei contente em publicar qualquer correção ou esclarecimento destes autores.


Introdução

O QUÊ é a Corte Cristã? O que é Noivado? Bom, isso depende um tanto de para quem você pergunta. Definições e orientações diferem de autor para autor. Existem muitos pontos similares, mas diferenças significantes ainda permanecem. O propósito deste artigo é familiarizar você com algumas das diferenças, e dessa forma você poderá escolher melhor para sua própria família. Eu vou comparar os ensinamentos de 9 diferentes autores e expositores: Bill Gothard, Jonathan Lindvall, Joshua Harris, John Thompson, Douglas Wilson, Jeff & Marge Barth, Eric & Leslie Ludy, Jeff & Danielle Myers, e Dr. Don Raunikar. Essa não é uma lista exaustiva das pessoas que ensinam nesta área, mas estes são alguns dos principais e aqueles que eu tenho tido a oportunidade de pesquisar.

Uma Pequena História

Onde este ensino se originou? Eu posso lhe falar somente o que tenho conseguido juntar de breves menções em um número de livros e exposições faladas. Bill Gothard estava ensinando um namoro “bíblico” por volta dos meados dos anos 1970, que defendia que todos os rapazes fossem aprovados pelos pais das moças antes de ter um namoro, e antes mesmo que casamento houvesse sido discutido com a garota. Gothard indica ter sido influenciado, no início de sua fase adulta, por um conferencista Cristão (talvez o mesmo que Elisabeth Elliot menciona tê-la influenciado durante seus dias de Escola Bíblica).
Jonathan Lindvall foi influenciado pelos ensinamentos de Gothard e deu um passo além ao definir algo chamado “Corte”, com o qual ele desafiou o grupo de jovens que estava liderando. Gothard, então, parece ter pegado algumas das idéias de Lindvall, e começa a pregar a “Corte” como o oposto de namoro. Daí eu vejo muitas influências cruzadas entre os diferentes autores. Josh Harris, os Myers, e os Ludy parecem todos ter aprendido algo dos demais. Harris foi também significativamente influenciado pelo livro de Elisabeth Elliot (Paixão e Pureza – original em inglês “Passion & Purity”) e pelo livro de Michael Farris (“The homeschooling Father” – original em inglês) que tem um capítulo dedicado à Corte. A última revisão dos ensinamentos de Lindvall recomenda substituir Corte por Noivado, e alguns outros autores adotam pelo menos parte deste novo ensino.

Definições

Os autores a seguir tem definido “Corte” ou “Noivado” como:

Gothard: Corte – “Uma concordância do pai em trabalhar com um rapaz qualificado para conquistar sua filha para o casamento”.

Lindvall: Corte – “Um relacionamento romântico entre um rapaz e uma moça, ambos com idade para se casarem, tendo a benção total de seus pais, e contemplando seriamente o casamento”.

Thompson: Corte – Um estágio / período no Romance Bíblico que antecede o Noivado. Corte constitui o processo de investigar uma pessoa com casamento em mente: avaliar o caráter, valores, crenças, convicções, práticas, interesses e propósitos de vida para assegurar-se de um casamento de Deus. Não deve haver nenhum contato físico e nenhum desenvolvimento de romance / vínculos emocionais durante esse período. Primeiro os pais investigam, depois se segue uma investigação mais detalhada pelos os próprios jovens, geralmente dentro de locais familiares.

Harris: Corte – “Namoro com um propósito; amizade mais possibilidade; e romance acompanhado de bom senso/sabedoria”. Um relacionamento com uma direção claramente definida. “Uma versão reformada do namoro, debaixo da supervisão dos pais, entre um homem e uma mulher que estão preparados para um casamento próximo”.

Myers: Corte – consiste em 3 elementos principais: 1) consideração / justificação para com pais e outros adultos confiáveis; 2) construção do caráter um do outro ao invés de focar a atração física; e 3) esperar para desenvolver um relacionamento sério até que você esteja pronto para casar.

Raunikar: Corte – um relacionamento / processo que inicia com a aprovação total dos pais de ambos (ou de um casal responsável se isso não for possível) com a intenção de considerar o casamento, e se tornarem conhecidos através da família ou atividades em grupo.

Barth: Corte – “um processo pelo qual um rapaz ou uma moça maduros, com idade para se casarem, juntamente com seus pais, procuram discernir o parceiro de Deus para sua vida. Isso envolve os pais ou autoridades de ambos os lados e ainda leva em conta os sentimentos e o discernimento de ambos pelo jovem envolvido.

Lindvall: Noivado – Um compromisso de casamento irrevogável e publicamente anunciado, terminado apenas por infidelidade, durante o qual o cultivo do romance é permitido. Noivado é instigado pelo rapaz e pela moça com a completa aprovação dos pais. Nenhum contato físico ocorre até após o casamento.

Thompson: Noivado – Um estágio / período no Romance Bíblico, que segue o estágio da Corte. É um compromisso de casamento selado, aprovado e supervisionado pelos pais, demonstrado por uma provisão nupcial (preço da noiva / dote) e por testemunhas e/ou um documento. Segue uma cuidadosa investigação que ocorre durante o período de Corte.

Note as semelhanças e diferenças acima. A respeito da Corte: autorização e direção dos pais aparece em todos, com graus variados. Um propósito de casamento está presente ou implícito em todos. Um grau de preparação para o casamento está declarado ou implícito. Alguns enfatizam a investigação enquanto outros enfatizam o cultivo do romance. A definição de Lindvall sobre Noivado define um compromisso amarrado de casamento, sem um período de corte ou qualquer envolvimento romântico prévio. Para Thompson, o noivado é um estágio que segue a corte.


Maiores áreas de diferenças

Existem inúmeras diferenças pequenas, mas somente algumas maiores. As grandes diferenças mais óbvias estão entre “corte” e “noivado”, mesmo que, ainda aqui, as raízes das diferenças convergem para as mesmas poucas áreas-chaves que diferenciam um ensinamento sobre corte de outro. Isso inclui: (1) O grau e forma de envolvimento dos pais; (2) Como escolher com quem estabelecer corte/noivado; (3) o momento para emoções românticas; (4) o momento para formas de contato físico.

(1) Envolvimento dos pais

Embora seja universalmente reconhecida a importância do papel dos pais, o papel defendido varia amplamente. Alguns apresentam a corte / noivado como primariamente conduzido pelos jovens com o conselho e consentimento dos pais (Harris, Ludy, Myers, Raunikar). Outros vêem a corte/noivado como um processo conduzido mais pelos pais, com aprovação dos pais sendo primária e com os pais direcionando significativamente o processo de corte (Thompson, Lindvall, Barth, Wilson, Gothard).

A aproximação conduzida mais pelos jovens está propensa a tratar os pais somente como um entre muitos conselheiros, o qual, algumas vezes, poderia ser ignorado em favor de outras pessoas sábias, ou conselheiros mais espirituais. Quando os pais não são cristãos, alguns argumentam que nenhuma aprovação dos pais deveria ser necessária a respeito da pessoa escolhida ou do momento para o casamento.

Com a aproximação conduzida pelos pais, a aprovação dos pais é normalmente solicitada, qualquer que seja a condição espiritual dos pais. Os pais são encorajados a conversar com os outros pais sobre “perspectivas”, e algumas vezes inicialmente propor a corte para o seu filho ou filha. Todavia, nenhum deles ensina que a corte ou o noivado deveria ser estabelecido sem a concordância dos jovens envolvidos. Também, na medida em que os pais sejam capazes ou dispostos, é esperado que eles façam alguma investigação inicial sobre o “candidato” e a família dele ou dela antes do acordo para a corte. Além disso, eles guiam e supervisionam ativamente o processo de corte, incluindo o fim da corte quando isso parece aconselhável.


(2) Escolhendo com quem estabelecer Corte/Noivado

As diferenças quanto á escolha estão relacionadas com o grau com o qual se procura a direção de Deus, versus tomar a decisão unicamente baseado numa investigação cuidadosa e no bom senso. Por exemplo, os Barth dão mais ênfase em buscar ouvir de Deus, mas também validam a direção através de uma investigação cuidadosa e não se precipitar na decisão. Por outro lado, Thompson não acredita que Deus providencia direcionamento em problemas desse tipo, e então você deveria unicamente confiar nos ensinamentos das Escrituras e na aplicação dos princípios Bíblicos com sabedoria.

Barth, Lindvall, Ludy, Gothard e Raunikar parecem visualizar que Deus tem a melhor/perfeita escolha para seu companheiro e encorajam muitas orações e buscar a vontade de Deus ao fazer esta escolha. Thompson, apesar de defender a sabedoria para fazer a melhor escolha ao invés da “segunda melhor escolha”, não acredita que Deus tem separado um certo alguém pra você (ou pelo menos não alguém que você precise procurar a vontade Dele a respeito). A posição de Wilson é menos clara, mas parece estar em algum lugar entre essas duas.

Aqueles que defendem mais uma corte direcionada pelos pais encorajam a procura por companheiros através de outras famílias com as quais os pais se tornarão familiarizados – famílias semelhantes a sua própria com muitas das mesmas convicções e crenças.

Aqueles que pregam mais uma corte direcionada pelos jovens falam mais sobre encontrar candidatos na escola Bíblica, nos grupos da igreja de universidade ou solteiros, ou no trabalho ou atividades ministeriais.

(3) Momento para o Romance / Emoções

Todos os autores estão preocupados com a pureza emocional tanto quanto com a pureza física. O ideal é evitar se envolver emocionalmente com qualquer outra pessoa que não seja seu futuro cônjuge. As diferenças estão relacionadas com quando e debaixo de que condições o envolvimento emocional deveria ser permitido ou encorajado. Lindvall mostra-se muito preocupado com cortes onde vínculos emocionais fortes são desenvolvidos e então a corte é desfeita, então a sua solução é o noivado – sem absolutamente nenhum envolvimento emocional ou mesmo oportunidade para envolvimento emocional, antes de um compromisso irrevogável de casamento.

Thompson, semelhantemente, restringiria o envolvimento emocional até o noivado, mas se arriscaria a desaprovar envolvimento emocional ocorrendo durante o processo de corte. Apesar de a intenção ser guardar corações e conter-se emocionalmente até a decisão estar tomada, isso não acontece sempre.

Outros autores permitiriam ou mesmo encorajariam um crescimento gradual do envolvimento emocional durante a corte. Eles encorajam um grande cuidado para não permitir que as emoções se tornem comprometidas muito cedo durante o processo, pois assim elas não tornariam nublado o julgamento sobre alguém, e assim as chances de enganos (se a corte for cancelada) são reduzidas ao mínimo. Para evitar o risco de enganos numa relação de corte, eles aconselham: 1) estar muito certo antes de começar a corte ou permitir que isso vá além de uma amizade casual; e 2) não permitir que emoções e expectativas avancem à frente do nível de compromisso e todas as probabilidades de casamento. Uma vez que a decisão de casar tenha sido tomada, o rapaz pode ser encorajado, e ajudado pelo pai da moça, para “conquistar seu coração”, antes de propor o casamento.

(4) Contato Físico

Todos mostram-se preocupados a respeito da tentação neste aspecto e em ser cuidadoso para não atiçar paixões antes do seu tempo. O envolvimento físico antecipado também corre o risco de nublar o julgamento da outra pessoa. Alguns, como Thompson e Lindvall, recomendam absolutamente nenhum contato físico antes do casamento. Outros parecem apoiar o mesmo mas sem uma insistência tão forte. Ainda outros são mais receptivos a algumas demonstrações físicas de afeto antes do casamento, enquanto permanecem cautelosos para não encorajar a luxúria ou tentação em direção à fornicação.

Alguns permitem dar as mãos tão cedo quanto o último estágio da corte, quando o rapaz está buscando ganhar o coração da moça. Josh e Shannon Harris decidiram que dar as mãos e abraços leves seriam aceitos antes do casamento. Harris indica que os casais guardem seus próprios limites sensatamente, considerando que alguém pode ser mais ou menos afetado por diferentes demonstrações de afeto. Os Myers fizeram algo parecido, mas decidiram beijar-se pela primeira vez no seu Compromisso de Casamento. Dr. Raunikar, ao lidar com casais mais velhos e previamente casados, é menos estrito em seus conselhos nessa área, mencionando algum possível beijo mesmo antes do Compromisso.

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[Este post corresponde à tradução de parte do texto Approaches to Courtship / Betrothal - The Differing Teachings on Courtship & Betrothal, de David Crank, originalmente em inglês. O texto original, completo, está disponível em: http://www.unlessthelordmagazine.com/articles/Courtship%20Approaches.htm ]

4 comentários:

Leandro disse...

Muito obrigado por traduzir, Aline! Achei o artigo muito bom! O autor jogou todas as cartas na mesa pra gente ver o que é mais sensato e o que não é.

Achei interessante um aspecto que não havia pensado sobre os ensinos dos Ludy. Eles são meus principais influenciadores nessa área e vi que eles, assim como Harris, dão a ideia de que os pais "são um dos conselheiros", tanto que pais não-cristãos não teriam envolvimento na escolha antes (os jovens escolhem primeiro e os pais aprovam).

Tem vários outros aspectos que queria discutir, mas vou só na que eu acho ser a mais importante: o envolvimento dos pais.

A visão mais balanceada para o envolvimento dos pais que eu encontrei foi a de PARCERIA. Os pais são parceiros dos filhos na corte. Os dois cooperam para a direção que Deus está dando. Deus tem um plano perfeito, Ele sabe o que é perfeito, então os pais juntamente com o filho ou filha fazem parceria para ver o que o Pai Celestial está fazendo, e agir de acordo.

Mesmo meus pais não sendo cristãos, eu vou envolvê-los na minha corte tanto quanto se eles fossem cristãos. É uma questão da autoridade paternal. Mas eu não tenho a menor ideia de como eu vou conhecer minha futura esposa. Nao tenho nenhuma expectativa dos "comos" mas sim tenho expectativas de que Deus vai fazer algo muito bonito e que vai me surpreender!

Leandro disse...

Agora em relação ao contato físico. A que eu achei também a mais balanceada foi essa: não é bom para um rapaz ficar tocando o corpo de uma moça.

Com isso em mente, fica fácil estabelecer os limites. Pense nos tempos antigos, no século 18, por exemplo. Havia uma cordialidade muito grande para com o sexo oposto. Era nobre ter muito mais contato com o caráter do que com o corpo. Quando entendemos que o contato físico é para estimular suas emoções físicas em relação ao sexo oposto, é facil discernir que não é bom fazer isso antes do casamento. Acho ser uma vereda antiga guardar todo contato físico estimulador (até segurar mãos, na minha opiniao, que estimula emoções físicas desnecesárias antes do casamento) para serem plenamente liberados na lua-de-mel em aliança matrimonial sagrada. Acho que esse é um segredo que poucos descobriram e viveram nos dias atuais.

Sei que não será uma tarefa fácil, especialmente para mim, como rapaz, guardar-me dos contatos físicos durante a corte até a lua-de-mel, porém é algo que valerá a pena guardar!

Agata Larsen disse...

Obrigada por compartilhares comigo e com todos nós este assunto tão esquecido por muitos.
Que Deus nos dê sabedoria e inteligencia para lidar com esta área tão importante das nossas vidas, que marcará positiva ou negativamente os nossos dias, mediante as nossas decisões presentes. Então que Jesus esteja neste "barco" do relacionamento e que possamos honrar os nossos pais.
A Palavra de Deus diz que na multidão de conselhos há sabedoria, por isso será sabio, ouvirmos os conselhos dos nossos lideres familiares e lideres espirituais. Graça e paz do Senhor Jesus Cristo!! =)

Aline Ramos disse...

Leandro e Ágata, que bom ter os comentários de vocês!! Eu também acho esse assunto de extrema importância, principalmente porque muito do que (eu considero) é base para a verdadeira corte e que (a meu ver) não deveria jamais ser desprezado (como a participação dos pais que, pra mim também, foi um dos aspectos mais interessantes do texto).

Concordo com vc, Leandro, no que diz respeito à participação dos pais. Acredito que a corte é tbm uma oportunidade para honrarmos nossos pais, ao os envolvermos o máximo que pudermos numa das decisões mais importantes de nossas vidas. Ontem estava pensando a respeito de como deve ser difícil para um pai (principalmente no caso do pai de uma moça) e uma mãe saber que seu filho(a) irá se casar e sair de casa. Acredito que deve ser um sentimento como "agora ele vai ser independente de mim de vez!". Mas, ao envolvermos os pais, muitas vezes com uma autoridade acima de nós mesmos, antes mesmos dos próprios jovens se envolverem, então creio que esse sentimento é totalmente refutado. Eles, então, se sentirão felizes em fazer parte de um momento tão especial quanto esse, no qual, ainda que seus filhos saiam de casa, eles sabem que continuam sendo importantes e essenciais! Eu creio que deve ser um momento de muita honra o pai de uma moça ser procurado pelo rapaz que deseja casar com ela antes mesmo da própria moça ser procurada, de forma que o rapaz só prosseguirá em sua intenção de casamento após a liberação do pai! Isso é tremendo! Portanto, acho que o caminho é esse mesmo - envolver os pais o máximo possivel, com direcionamento e sabedoria de Deus!!

Quanto a contato físico, também acho que ele deve ser guardado o máximo possível para o casamento. Dar as mãos, depois do noivado (período próximo ao casamento já!), acho que não teria problema. Mais que isso, acho melhor evitar tbm!^

Bom, espero poder saber a opinião de mais pessoas sobre essas questões tbm!

Shalom!!!